sexta-feira, julho 15, 2011

Fremir

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Terra fremente. Tremor intermitente. Move terra e mar e gente.
O que está dentro é o que há fora e o que acima há abaixo está.
O que somos é natureza. Mundo. Universo. Tudo.
Realizamos sonhos. Somos pequenos grandes seres – divini hominis.
Imagem e semelhança.
Espírito.
Santíssimo.
Amém.
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terça-feira, março 01, 2011

2011

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O tempo passa... inexorável.
Escolhas sucedem-se... alternativas.
A vida segue em si... alheia ao que não é.
A realidade é o imutável... o mutável perece(rá).
Isso (aqui) é o sonho possível... impossível não sonhar.
O amor é a verdade e a vida... o caminho e o caminhar.
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sábado, outubro 02, 2010

Ousar

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Querer é poder e todo poder é nosso e para nós.
Ousar é fazer simplesmente – e não se importar se os outros fazem –, é acolher com sorrisos largos os juízos – juízes – de valor.
Para isso, é sempre bom ter em mente que: se julgo não sou inocente, se tomo conta da vida alheia não cuido da minha, se ando a olhar para os lados – e para o passado – não vejo aqui e nem adiante, se falo não escuto, se me apego não me liberto, se...
Ousar é poder tornar real a utopia, cuja existência vem da vontade – de realização do Ser – consciente e manifesta na livre condução de nossas vidas.
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sábado, setembro 18, 2010

Consciência

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O que dizer?
Aceitar, simplesmente, que se acredite no que quiser – porque assim é pra cada um e assim seja?
Olhando nos próprios olhos e fixando a alma além-corpo percebemos a consciência que É – além-razão.
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Meu semelhante é meu reflexo.
Se sorrio ante o espelho a imagem me sorri – e mostra quem sou.
Nossos pensamentos e nossas atitudes – responsabilidade pessoal exclusiva – determinam o nosso caminho e o nosso caminhar.
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Fazemos igual aos outros e eles a nós. Afinal, somos semelhantes.
Esperamos que façam diferente para que, então, mudemos nós?
E se fizermos sem esperar que alguém faça diferente primeiro?
E se fizermos como alguns – poucos – e encontrarmos o que encontraram?
E se...?
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Se se acredita que podemos limitar o Ser, digo: Sim. Esse é um direito inerente ao livre-arbítrio - que, aliás, corresponde ao padrão humano desde as cavernas, a par de todas as conquistas.
Homem-corpo, e mulher-corpo também, isso é o que a "cultura ancestral" tem feito do homo sapiens sapiens
Mas, se pensamos - por algum acesso de inconsciência ancestral e profundo - que podemos anular nossa condição "divina", a resposta é, simplesmente: Não. Não se pode eliminar a energia criada - quem somos essencialmente - embora possamos alterá-la: condensá-la ou sutilizá-la, por escolha.
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Consciência tem relação direta com “estado de atenção” e, por isso, pode ser observada, num nível de percepção personalíssimo e intransferível.
Tudo se realiza a partir da vontade: ideia, proposta, disposição, atenção, exercício... - ou não.
Shopping ou natureza? Multidão ou solidão? Exterior ou interior? Ego ou Ser?
Não se pode existir em dois mundos. Não se pode ter consciência e, ao mesmo tempo, se entregar ao arbítrio do imponderável.
Somos do tamanho que acreditamos ser. Portanto, a aventada distância entre "possibilidade" e "realização", porque se crê - assim - se faz presente.
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O que está “errado”? O que é erro? Quem julga... e avalia? Quem tem tal poder e, mais, imparcialidade, equilíbrio, dom?
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O estado de Ser muda sempre, como o mar, que nunca está igual e é sempre o mesmo... perfeito.
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Consciência é ausência do estado de sono – cujo inebriamento não é inadvertido, mas provém da deliberada desatenção humana, ou melhor, do relevante desinteresse e da consequente - e evidente - indisponibilidade para o despertar.
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“Cinema mental” é arte do ego no entretenimento pessoal. Ele é "o Mestre" do diálogo interno. Incessante, exigente, julgador, possessivo, egoísta por excelência, mas do encantamento também altruísta e generoso - quando convém.
O ego é "o Senhor" do apego - às formas do mundo, mantenedor plenipotenciário do status quo exclusivamente humano.
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Contrariamente ao que se acredita - e prega, pode-se, sim, despertar do sono - cada um por si, quando quiser acordar, jamais quando alguém quer que acorde.
Esse é o “tempo de cada um”, que deve ser respeitado, em nome do Amor.
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Se é chegado o seu tempo, acorde!
Se acordou, respire. Agradeça. Observe o Ser que É - que há, que faz inspirar, expirar, existir, viver, poder realizar, criar aqui e agora.
Olhe adiante, há um bom caminho até a iluminação. Melhor, então, ter sempre em mente que: Nós podemos tudo! Afinal, tudo é fruto da nossa vontade.
Podemos deixar pra depois, podemos deitar numa rede, ver o mar, pedalar, olhar as montanhas e as estrelas? – Sim. Perfeito! O que há de errado nisso?
O que é uma vida em face da eternidade?
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Pessoas nascem, vivem e morrem sem saber quem são. A quê existiram?
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O despertar é a experiência mais elevada pela qual pode passar a consciência humana.
A inconsciência é o único "pecado" que existe e a consciência, por sua vez, é a única virtude verdadeira. É o sopro evolutivo da alma que a impulsiona à conquista de valores cada vez mais sutis, num constante processo de aperfeiçoamento e equilíbrio.
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Despertar é o princípio, consciência e prática cotidiana da neutralização do ego. Exercício da humildade e da aceitação de si, do outro e dos acontecimentos. É o reconhecimento da unicidade que Somos. Exercício do perdão, que, enfim, é em si mesmo o próprio Amor, razão única e exclusiva da nossa existência.
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Como querer saber o que há por trás das estrelas se não sabemos sequer quem somos?
Tudo começa - certamente - pela vontade. Vontade sincera de desconstrução do(s) personagem(ns), do desfazimento de enganos e do refazimento de sentimentos, e, mais além, do exercício do desapego ao que é alheio ao Ser e a tudo o que podemos viver sem.
Sua execução deve ser inexorável, definitiva e irrecorrível.
O processo, cada um escolhe – por seu próprio querer.
O tempo, cada um define – mas, apenas, quando estiver pronto.
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O despertar é possível.
Libertar-se é possível.
O portal que leva ao fim da ilusão - e ao Princípio da Verdade - está bem diante dos seus olhos.
Vem criança, acorda!
A luz da consciência brilha mais do que o sol do mundo... e ela É Você.
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segunda-feira, agosto 02, 2010

Educação

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Por que a humanidade é como é e por que do atual estado de coisas?
Simples saber.
O mesmo modelo que estimula a superação fomenta a desigualdade – promoção de ideais de conquista e propositais limitações de execução.
Por que desenvolvemos projetos e ações dignos da infinita maravilha humana, ao passo que participamos – ou nos omitimos – da segregação e jugo e morte do semelhante e – porque não – do planeta?
O homem divino – feito à imagem e semelhança – é também desumano? – Cruel assim, você e eu e todos?...
Essa tal dualidade é então... insanidade?
Cultivamos – por herança atávico-cultural – forças determinantes do visível – e terrível – equilíbrio instável do $istema?
E – pra isso – temos que suar pra viver e lutar pra morrer? – É difícil crer?! – É demais ver que con-tri-bu-í-mos para a $ua perpetuação?
A quem interessa esse estado de coisas?
Porque jogam o jogo do poder desempregados e intelectuais e burgueses e campesinos – em favor da (psiu!) “aristocracia político-empresarial neo-republicana”, que tem por sustentáculo tríade inquebrantável – dogmas do modelo autossustentado: o pecado mortal, o princípio da escassez e o PIB.
A busca da plena – e etérea – realização conduziu o homem até aqui.
Viajamos no espaço. Conhecemos o interior das células e o movimento das partículas subatômicas. Teletransportamos som e imagem em tempo real – e por certo em breve viajaremos por através da matéria – do inimaginável. Salvamos vidas. Criamos vida. E a destruímos?!
Como assim?
Qual a solução para essa humana(?) e recorrente contradição?
Só uma há e pode haver: educação.
Por que se limita o homem? – Por falta de... educação de berço, de trato, de fato, de direito, de carreira e academia.
Educação Moral. Ética. Cívica. Geral. Pessoal e coletiva.
Responda rápido?
Por que se engana e cobiça e trai e sofre e mata? – Por ignorância... e medo. Pelo desconhecimento total e absoluto da razão de Ser e estar – aqui e agora. Falta educação. Orientação. Amor. No mundo. Em nós.
A quem interessa um povo conduzido pelo indutor televisivo globalizado, com suas imagens e sons impregnados de (pré)conceitos e julgamentos – egolatria – a ditar normas e induzir padrões?
Senhoras e senhores, eis que abrem-se as cortinas e revela-se o espetáculo! – Já que não se oculta o sol com uma peneira e tampouco a Verdade de olhos e corações atentos.
Se a família não educa o Estado pune. Sem compaixão!
Se a sociedade aceita a não educação – ou a forma precária e mercantilista ofertada – como parte da cidadania, quem vai dizer que precisa ser diferente, não é mesmo?
Só não se pode olvidar que a educação minimiza distâncias, aproxima – e une – desiguais, agrega conhecimento, permite experimentar, realizar, renova, liberta, ..., promove a inserção, a comunhão e a paz.
Educação é pensar por si no todo. É crer na fraternidade, no desenvolvimento sustentável, na justiça e na paz, pessoal e social. É amar o semelhante como a si mesmo.
Educar é realizar a divina consciência no caminhar da humanidade.
A cada escolha um resultado.
Escolher é preciso.
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quinta-feira, maio 13, 2010

Realidade

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Toda matéria tem princípio e fim.
Assim, toda ilusão inicia e termina.
A Verdade contempla apenas a Realidade.
Ser-Existir. Amar-Criar.
Cuida ao corpo e exalta a alma, pois que ele a ela serve.
Ele nasce, cresce, envelhece e morre.
Ela é consciência infinita do Espírito Eterno que Somos.
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domingo, março 14, 2010

Razão

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Razão que cria e elabora... emoções.
Razão que é vivência... aprendizado pessoal.
Tem aquele que chora quando cai – ai... cuidado!
Tem o que cai e sorri – e todos acham graça.
Há também os que sequer percebem que caem – estranho(?).
As experiências formam o homem... e a mulher.
As emoções são a síntese da apreensão e da organização racional dos fatos... vividos... per-so-na-lis-si-ma-men-te.
Sorrir é bom... sofrer não é.
Mas, então... por que se sofre?
O que faz feliz e triste... de verdade?
Vale pensar?
Pense!
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quinta-feira, março 11, 2010

Anjos

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Abençoados Anjos de Luz que acompanham meu caminhar neste espaço-tempo, que compartilham idéias de outro mundo - além do que os olhos vêem.
Abençoados os que simplesmente acham diferente - ou engraçado - que alguém possa pensar em algo além do que se pode ver, provar, tocar.
Abençoados também os que sequer sabem que existo, porque são luz - ainda que ignorem isso.
O tempo aqui se conta, não pelas horas e dias dos calendários do mundo, mas pelo aprendizado conquistado, pelos obstáculos superados, pela disposição para a Vida, pela disponibilidade ao Ser que Somos.
Agradeço às mensagens recebidas - escritas, verbais, sensoriais. Cada uma, a seu modo, um raio de luz, um toque de carinho, um gesto de Amor.
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domingo, janeiro 10, 2010

Amor

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Gira(?) o mundo... correm os homens... estressam-se – todos.
Afinal(?)... o colapso.
Um nada(?) detonará o $istema... e aí... o homem parará... olhará ao redor e se perguntará por quê(?)... por que tinha que ser assim?
Mas, é claro que tinha que ser assim. Esse foi o caminho escolhido – pós-revolução industrial: produção e consumo.
A economia governa o mundo. Determina quem tem muito ou pouco, quem come bem e quem não come. Rege interesses – vários. É poder e manipulação e...
Para uns, mais vale uma guerra que alimento – afinal, alguém tem que morrer, para que outros sobrevivam(?).
O caminho da força – bruta – não alcança o bem-estar e a paz, mas oposição e dor e sofrimento e morte.
O poder de controlar – e eliminar a tempo e modo – não encontra conciliação.
O aparente equilíbrio do mundo vem se desfazendo a olhos vistos.
Miséria – por todo o planeta – sintoma evidente da desigualdade e do abandono, do egoísmo e do desamor.
Violência – Palestina, Afeganistão, México, Iraque, Sudão, Brasil,... – efeito do desequilíbrio social, da soberba de alguns, da desproteção de muitos, da falta de afeto e segurança, da escassez de trabalho e respeito, da carência de bom-senso e sanidade.
Opressão – autoritarismo, sectarismo, militarismo, determinismo – exercício de indução e dominação – pela sedução ou pelo regular exercício do poder e imposição do medo.
Um $istema que se sustenta na produção e no consumo – humano –, fatalmente, gerará riqueza e miséria, e, assim, desigualdade e insegurança e violência e fome e degradação... social, moral e espiritual.
A quem interessa isso?
Num mundo no qual se trabalha tanto, produz-se tanto, consome-se tanto, o que se faz com tudo isso? Aonde se chega assim?
Corre-se tanto e sorri-se tão pouco. Angustia-se tanto e...
Há felicidade – real – nessa forma de ser e de viver?
Parece – mesmo(?) – estar faltando algo grandioso – maior do que o homem –, para que consiga tirar os olhos de si – dos seus – e fite as alturas. Algo que faça silenciar sua mente – tão produtiva quanto insensata. Algo que o faça calar. Ajoelhar – a todos e ainda mais àqueles que não querem ouvir.
O mundo segue no sentido do caos – e o poder fomenta o desequilíbrio e o terá – sempre e mais.
O tempo tem dado sinais.
Os fatos são claros sinais.
A água inunda.
A terra treme.
A natureza mostra sua força e ao homem sua grandeza e pequenez.
O presente chama a atenção para o que está por vir.
A eternidade clama.
O Amor é o único caminho – e também Verdade e Vida.
Um tempo... dois tempos...
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quinta-feira, dezembro 31, 2009

Princípio

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O tempo é só um instante e o momento é de reflexão.
Não basta jurar, importa proposta - mudanças carecem de disponibilidade, aplicação e vontade.
Sem mudança não há resultado diferente e todos são um só.
O que é viver?
E ser feliz?
Em verdade, nem num dia e nem em um ano - ou muitos - se refaz o destino sem atitude - na escolha do caminho criamos também os elementos necessários ao inerente aprendizado e a atitude - ação ou omissão - é o diferençial para o encontro - e manutenção - da felicidade.
Alcançamos o último dia, do penúltimo ano, da primeira década, do primeiro século, do terceiro milênio d.C.
Adentramos o eterno princípio da era das mudanças inexoráveis - da luz na terra. Redenção dos infiéis. Verdade e libertação.
Paz às almas de luz e aos corações de boa vontade.
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sábado, dezembro 12, 2009

Aniversário

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Agradeço - sempre - a atenção, o carinho, a oportunidade - criada - de existir - respirar, atentar, escolher.
Nada além, tudo a realizar, aqui e agora, eternamente.
De tudo que há só o que vale é o quanto se faz bem - à alma.
O que faz bem a mim pode se propagar, porque ilimitado, infinito, e doável, permeável, partilhável - de verdade.
A crença no "merecimento" - divino(?) - leva à premissa de não sermos merecedores - o suficiente - de tal e qual dádiva.
É bom lembrar, no entanto, que cada um vive as próprias escolhas, sonha e realiza sonhos, desenvolve um ou o seu dom, mas não há um sequer que não seja a graça, a plenitude e o poder de Ser.
Como escolher?...
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De coração.
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quinta-feira, dezembro 03, 2009

Querer

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Cada um é o que é e tem o que escolhe.
Cada um se sente seguro – ou nem tanto – de si, caminhando pelo caminho mais marcado, de todos – ou quase –, que leva sempre ao mesmo lugar – ao fim do mundo.
Cada um acredita em si – e só em si – e não abre mão de suas algumas e incertas – meias? – verdades. Aqueles que vieram para seguir seguirão – basta uma bandeira.
Aqueles que vieram para ser seguidos não são reconhecidos ou vistos – são “descrentes demais” para serem ouvidos.
Se o mundo fosse como “eles dizem”... ai ai... nem quero imaginar como seria.
Se fizéssemos só o que queremos fazer... sermos livres? ... ah! Isso não existe.
Tem doido pra tudo neste mundo. Ahã. Tem de tudo aqui.
Tem – primeiro – um mundo cheio de coisas. Úteis e fúteis, coisas – alimento dos olhos e fruto da insaciabilidade. Tem gente com tudo de bom e tem gente que nem tem... nada. Tem esquilo... lindo, né?
Tem cascavel, tubarão, vespa, ... tem saúde e doença – que criamos, claro, como tudo mais, mas há “equilibrantes sociais”: carnaval, futebol e novela – política e guerras à parte – “a vida como ela é”.
Alienantes mantenedores do padrão de consciência humana mais e mais globalizada. Hipnotizantes, zumbizantes, horrorizantes.
Seria trágico não fosse cômico - risível aparência de realidade.
De um lado o impressionante “poder” do $istema, digno de um mestre na arte de seduzir e submeter. “A arte da guerra”.
De outro, a certeza de que tudo – aqui – é apenas um pequeno pedaço de um infinito todo – magnífico e perfeito.
O valor real desse mundo é o aprendizado – relembrança – o quanto nos superamos e realizamos na condição humana e o quanto nos desapegamos e evoluímos exercitando a consciência do Ser que Somos.
Sempre podemos acordar do sonho – e querer é uma escolha a se considerar.
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quarta-feira, novembro 04, 2009

Escolhas

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Há coisas com as quais – parece – não nos acostumamos.
Há outras que – parece – não conseguimos viver sem.
E, além, há aquelas pelas quais nossa alma anseia – como se houvesse uma realidade por trás dos sonhos, tangível.
E não há?
Estar aqui agora é percorrer o tempo no espaço mundo.
É crescer, realizar e, de tudo, tirar aprendizado – viver.
Porque tal acontece?
Como, se não há acaso?
Quem escolhe?
Eu?
Exatamente. Eu escolho e... faço acontecer.
Mas, porque não acontece tudo o que quero?
Porque não acerto na loteria ou encontro minha alma-gêmea ou...?
Simplesmente, porque não podemos escolher tudo, apenas isso.
Assim como não podemos comer ou beber tudo ou ter somente calor e noite e primavera.
Porque – aqui – tudo tem limite – e tudo alterna e passa.
É assim nos espaços-tempo – onde impera a relatividade.
É assim a realidade daqui – com os dois lados da moeda(?), lembra?
Então, o que fazemos com nossas escolhas é problema nosso – ou solução, à escolha.
Escolhemos agora para logo e também para depois.
Escolhemos antes o que temos.
E antes ainda o roteiro que cumprimos.
Há escolhas que não são nossas – ainda que queiramos que sejam, mas, sinceramente, não constam do roteiro original e. (ponto)
De onde viemos – consciência plena – não nos preocupamos com aparência – é a essência que interessa... e o aprendizado subjacente, o mais é existência.
O quanto somos alma sendo corpo.
O teste do desapego ao alcance dos 5(?) sentidos.
Amar a par de tudo o que parece contrariar.
É um exercício e tanto.
Respirar, atentar, perceber... momentos, ações, reações.
Observar-se atento – no exato presente.
Perceber o quanto tudo é risível.
Apenas formas, energia e movimento e equilíbrio e perfeição.
Simples assim.
(?)
Metafísica é pensar. Elevar o nível de consciência até Nos ser revelado Quem Somos, o que fazemos aqui e para que serve tudo – o que percebemos e o que – ainda – não conseguimos alcançar.
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sábado, agosto 15, 2009

Sem julgamento

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O individualismo do mundo é nosso.
Somos o consumo - desmedido ou nem tanto – porque partes desse todo.
Em Verdade, aqueles que acreditam poder mudar o mundo que façam diferente ... sem julgar os demais ... sem esperar que algo lá fora mude ... de acordo com as próprias expectativas.
Cada um tem o seu próprio destino ... e tempo ... mas nenhum deixa de Ser ... por um instante sequer.
Não estamos sozinhos ... Somos Um.
O único compromisso aqui deve ser com a Verdade. Disponibilidade para Ser ... além dos interesses inconstantes ... dos desejos passageiros ... além do corpo ... do espaço ... do tempo ...
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terça-feira, maio 05, 2009

Caminho da paz

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- Ser a certeza em cada ato – respirar consciente.
- Fazer – Ser – a harmonia aqui e agora.
- Acreditar que não há melhor nem pior.
- Manter o coração liberto – a mente sem julgamento.
- Distribuir alegria – benfazeja e salutar.
- Amar – o amor incondicional.
- Meditar – no silêncio encontrar-Se.
- Crer no retorno pra casa – donde nunca partimos.
- Livre das amarras do mundo se pode Viver – Realidade Viva.
- Aceitação é compreensão - não-reação.
- Paz é silêncio.
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quinta-feira, abril 23, 2009

Se

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Nada vem de fora - ainda que assim pareça.
Não importa quão bonitas e interessantes sejam as formas - imagens, palavras, sons, ... - se não há ressonância nada representam. De nada servem, tampouco, se não nos levam a observar, aceitar, mudar, evoluir.
Se não nos fazem bem, se não nos tornam melhores, se não trazem felicidade ao coração, pra que servem então?
Não há realização sem ação.
Não há busca sem realização.
Não há existência sem busca.
E nada há sem existência.
O tempo é aparente - compõe com o espaço a ilusão daqui.
Passado tem função específica: lembrar o que nos fez - e faz - felizes - ou nem tanto - e mais, o que precisamos fazer para superar o medo que foi - mas que persiste - e alcançar a paz - felicidade eterna.
Crer no temor reverencial, submisso e resignado é limitar o Ser.
Somos, sim, senhores dos nossos pensamentos, logo, de todos os sentimentos, emoções e ações resultantes. Somos, pois, causa e razão da doença e da saúde - mental, física e espiritual.
Passado é - serve apenas como - referencial do que apreendemos.
O que fazer - de novo e de novo – e o que não fazer jamais - ou sequer pensar - pena de sofrer, inevitável e indefinidamente.
Em verdade, nada aqui merece sofrimento, porque tudo serve - apenas - ao aprendizado.
Tudo passa e assim seja, para que - livres da ilusão do mundo - alcancemos o Céu - coração em paz e consciência e luz.
O tempo aqui é curto - o suficiente - para o cumprimento de nossa missão - destino a que nos propusemos antes do esquecimento.
A memória custa a lembrar?
- Ahã. Mas lembra, quando a vontade supera o sono e o medo de morrer e de Viver.
Futuro não é planejar, projetar, expectar, mas buscar - agora e sempre e incansavelmente - o quanto temos ainda a aprender - refazer.
Presente é Viver como pensamos, dizemos e mostramos Ser.
Nada de nada serve se a proposta é a de permanecer na mesma.
Nada de nada serve se não liberta a alma da crença de sermos humanos - exclusivamente.
Nada de nada serve se não enleva o Espírito - se não espelha na Criatura a imagem e semelhança do Criador.
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terça-feira, março 24, 2009

Vida e morte

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Pergunta que atravessa o tempo sem resposta: – O que é Vida e Morte?
A que serve tudo aqui se a única coisa inevitável e certa é o fim inexorável de todo “vivente”?
Quem pode revelar o sentido oculto por trás da aparente realidade do mundo?
Peço sabedoria e humildade para fazê-lo, expor a luz que não se extingue e a Verdade que não se pode ocultar.
A Vida é anterior à forma – portanto preexistente ao corpo que acreditamos ser e ao mundo onde cremos estar.
Vida é consciência – energia que se “traduz” – aqui – em pensamentos.
Há dois tipos de pensamentos: natural e racional. O primeiro vem da percepção, o segundo da razão. Esta – desde cedo – estabelece os (cinco) sentidos como meio capaz e determinante de formas estruturais personalizadas. Ao pensamento personalizado “vinculam-se” sentimentos, que geram emoções, que resultam em ações – ou omissões.
A adoção de pensamentos de medo serve como elemento “impositor de limites”.
Desde bem cedo nos é “determinado” o que deve e o que não pode ser feito.
O medo é, portanto, o primeiro pensamento “inoculado” nos seres humanos.
Cuidado. Cai. Machuca. Morre. NÃO FAÇA!
O corpo “assume” as limitações que a mente propaga – em nome de sua proteção –, sendo a correlação pensamento-sentimento-emoção determinante da “forma de ver e perceber a realidade” e da diferenciação de características de “personalidade”.
A regra é alimentar-se de “pensamentos racionais padrão”. Ser humano.
A lógica cartesiana do cotidiano se impõe em todos os segmentos da sociedade – cada vez mais globalizada.
O homem vê(?) – desde cedo – suprimida sua percepção – num mundo que oferece cada vez mais “atrativos” aos olhos atentos e cobiçosos.
A percepção humana torna-se, assim, tão limitada quanto tudo mais neste tempo-espaço, e, sem paradigmas de “antes” e “depois”, concedida está a permissão para que a mente crie seus próprios “referenciais”.
Afirma a razão: não há elementos que embasem a crença de existência além-mundo – sem nada anterior ao nascimento e posterior à morte –, levando a crer, equivocadamente, ser a “vida” “fim em si mesma”, quando, em Verdade, é simples meio entre o “estado” de consciência pura e plena e a prática da razão condicional corpórea.
O pensamento consciente – natural – é aquele em que a percepção “revela” a Verdade sem julgamento.
O pensamento racional é o que analisa e pondera e leva a conclusões padrão – aceitas por sua plausibilidade e eficaz comprovação de seus resultados.
A percepção foi – desde sempre – suprimida pelo racionalismo, pela necessidade de auto-afirmação, pelo egoísmo e vaidade, pela subsequente supremacia de ideias concretas sobre tudo aquilo que se desconhece e não se alcança pelo exercício da razão.
Assim, ainda que cientes da chegada e da partida, não há consciência sobre como “funciona” a Vida e, menos ainda “compreende-se” a Morte – “coisa esdrúxula” que põe em dúvida a perfeição da criação – e do Criador.
Um exercício, simples.
Feche os olhos por um instante. Imagine que possa criar um mundo perfeito.
Um mundo onde cada detalhe é harmônico e maravilhoso e delicioso e aconchegante e ... perfeito.
Abra os olhos. Mire-se no espelho. Perceba além dos olhos. Olhe o céu. Veja o planeta e sua diversidade. O Universo e seu equilíbrio dinâmico e infinito. Observe que tudo – absolutamente – é perfeito.
Acredite!
A morte do corpo não significa fim – de coisa alguma.
Não há desencontro ou perda no Reino da Verdade.
Não há que haver sofrimento ou dor – embora se possa “fazer” isso – como de fato se faz.
Não existe luto no universo – nem fora dele.
Nada justifica a dor “experimentada", exceto a necessidade – inescusável – de autocomiseração, corretamente considerada falsa-humildade e falso-amor, que serve apenas para manter o homem no mais obscuro labirinto emocional – e pessoal –, abandonado pelo seu deus no limbo de um mundo onde tudo o que seria divino passa a ser infernal, com a repudiada e inadmissível morte ao fim da estrada.
Ah! Se todos soubessem que a Vida permeia tudo, até mesmo a morte que se crê real.
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quinta-feira, março 05, 2009

Bem-fazer

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Olhando a humanidade do século XXI tentamos – com isenção – reconhecer algo que não a identificasse com o seu primitivismo ancestral. Após centenas de milhares de anos, adiante das descobertas revolucionárias e ante o inestimável progresso científico e tecnológico, o homem não parece querer desvencilhar-se de antigos conceitos, semelhantes emoções e resultados comuns. A quem interessa a atual ordem mundial – pessoal e coletiva? Estranha-se que a humanidade – nós – alegue repudiar a guerra e as dores dela advindas, ao passo que as renova e mantém diuturnamente – sob justificativas injustificáveis –, deixando entrever interesses ... encobertos por razões surreais. O homem exalta – mantém e alimenta – a condição de “mestre do faz-de-conta”. Faz de conta que não vê – o que não interessa –, que não ouve – o que desagrada – e nada fala a respeito do que acredita não ser problema seu. Falar o quê? Pra quê? Melhor fazer – continuar fazendo – “vista grossa”, “ouvidos moucos”. Afinal, “isso” isenta de qualquer responsabilidade sobre a vida e a morte – dos outros. Não é? Não. Em verdade, não é assim que as coisas funcionam. Não somos responsáveis apenas pela “nossa pessoa” – pelo que dizemos e fazemos – ou pelos “nossos”, mas por tudo – absolutamente – que “colocamos em nosso mundo”, em nossa vida. Somos a beleza que pregamos e também a feiura que dizemos abominar – e que estampa-se – invariavelmente – bem diante dos nossos olhos. Homem-apego: vive de futuro, de conquistas, de competição e cobiça e discriminação e violência – se for o caso – e ... Homem-ego que vive os opostos do mundo. Alterna – dentre outros tantos – entre benevolência e malevolência, certo e errado – e – ainda assim – sente-se no direito de julgar os que ousam ser diferentes. Atentemos para a cínica face do ego em sua renitente hipocrisia – ainda quando silente –, manifestação mesquinha e ferina e prepotente e danosa que reflete o estado atual do homem – “homo mundanus” –, pretensioso e soberbo, diferenciado e “mais que os demais”, face velada – ou nem tanto – e distorcida da realidade. Hipocrisia: culto de corações néscios e almas insanas. Não basta dizer: “eu não sou assim”, mas fazer diferente do que se “condena”. Não basta não fazer o “mal” – a neutralidade é deveras cômoda –, mas importa fazer o bem. O que representa o tempo do mundo em face da eternidade, quando o que realmente importa é – exatamente – o “fazer”. Fazer que revela natureza e estado de Ser.
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sexta-feira, janeiro 30, 2009

O $istema

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Do surgimento da humanidade à formação de suas colônias sociais e econômicas, alimentação e proteção das estruturas – patrimônio – culturais constituíram-se pedra angular e razão de ser – e permanecer no mundo.
A religião – produto da inata dualidade humana – se impôs pela fé, se sobrepôs pela força e fragmentou-se pelo desconhecimento e aceitação de quase-verdades.
Não há religião quando o homem toma consciência de que não há o quê re-ligar. De que a separação não passa de mais uma das criações da mente – apropriadamente adequada ao $istema – tornada prisão sem grades, para subjugação do homem pelo homem.
A "religião" – sentido e crenças – tem no medo o seu instrumento de poder. Instituidora do “pecado” e do temor ao Inimaginável. Onipotente. Onipresente. Onisciente. Em prol – simples e claramente – de sua estrutura e expansão.
Haveria a Consciência Criadora de menosprezar ou desfazer ou, de alguma forma, prejudicar, ferir ou eliminar criatura Sua? – Para quê? – Para que haveria de tê-la criado então? – Que sentido teria tudo aqui?
Que mente insana teve por “inspiração” tal desvario, com poder de persuasão tamanho, capaz de se perpetuar no tempo e mantê-lo substancialmente impregnado no homem do século XXI?
O $istema – incorporado pelos clãs e, após, aperfeiçoado pela Igreja-Estado ou vice-versa –, em nome dessa potestade – irascível e déspota – separou, saqueou e dizimou um sem número de vidas – e ainda o faz –, em confronto a outros &istemas – com outras verdades e deuses.
Sua "evolução" salta aos olhos. Da pedra lascada à escrita e, ainda mais, da revolução industrial à globalização convergiram interesses e unificaram-se poderes.
Estados modernos alinham-se em blocos – protecionistas. Segregacionistas. Difundem e incutem a idéia do “regime e sistema ideais” – codinome “democracia capitalista”, mas não só essa – onde se entrelaçam religião, ideologia e poder econômico, que – obviamente – mantém incólume a estratificação, a subserviência e a escravidão – velada e revelada.
Democracia expansionista. Que se faz aceitar – por força da força.
A isso chama-se democracia?
Podem opulência e miséria conviver sem conflito?
Pode-se desconhecer a pobreza e a fome e o desespero em todos os quadrantes do planeta?
Pode-se fechar o vidro para não ver – ou olhar sem notar.
Pode-se mesmo ignorar a dor e o abandono, pois esse é o exato alheamento que o $istema acalenta e incute – sem compaixão. O $istema forja a hipocrisia, a perpetua e reverencia.
$istema – deus recriado para a prosperidade de uns e miséria de muitos – que sustenta o repreensível “sistema de castas” –, mantendo no ápice – da pirâmide – uns poucos privilegiados – escolhidos –, que refestelam-se sobre a imensa “massa” que os sustenta – comprazendo-se com sua opressão e agonia.
Esse o $istema que rege o mundo dos homens. Representante da promessa – inatingível – de liberdade e justiça – para todos –, pelo preço – “simbólico” – de submissão ao seu jugo e a suas regras.
Apesar de toda estrutura e poder arregimentados através dos tempos, o $istema permite ver que a força – bélico-econômica – não detém o condão de conferir segurança – ao contrário, cultua e semeia o medo e a revolta e, por isso, não é capaz de estabelecer equilíbrio e paz entre os homens.
Equilíbrio e liberdade e justiça e paz que tanto se luta para encontrar, sem que jamais sejam alcançados – sendo esse mesmo o seu objetivo oculto.
O $istema representa, em suma, o nível de consciência em que se encontra a humanidade – cada um de nós –, a maneira como decodifica sinais, organiza pensamentos, se relaciona e realiza no mundo das formas.
O progresso alcançado é, no entanto, mais que suficiente para garantir os elementos necessários à manutenção da humanidade e da vida na terra – com generosidade desmedida –, cabendo ao homem decidir – com consciência – os caminhos de sua evolução – pessoal e espiritual –, com a certeza de poder – a cada passo – fazer melhor do que jamais antes.
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quarta-feira, dezembro 17, 2008

Feliz Sempre Novo!

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Tempo e espaço compõem a ilusão do mundo, um "cuida" das (im)permanências, o outro das (im)perfeições.
Em tempo algum estão passado e futuro – limites imaginados da eternidade.
Lembrança e expectativa são artifícios humanos em face da (in)temporalidade.
Uma cuida do passado – morto –, a outra do futuro – imponderável, ambas – conjuntamente – garantem prazer e dor – por todos os dias aqui.
O comando fica ao encargo do (senhor) ego, multifacetado personagem cuja missão é levar a crer na realidade deste teatro de fantoches.
Esse tal, que tem quereres múltiplos – e infindáveis, que diz e determina quando e onde, e tem – sempre – muitas "ideias" e muitos porquês para justificar suas convicções – advindas de erros e acertos pessoais e relativos e herdadas de culturas seculares, faz crer na (in)finitude, promete céus e terras e oferece, afinal, nada.
Induz à crença de que conhece “o caminho”. Diz que provará. Um dia. Mas não o faz. Em absoluto. Diz que: a partir de agora, desta data, deste fato, deste ano, será diferente. Que haverá mudanças – que conduzirão à felicidade. Que tudo, tudo será diferente.
Diferente? – De quê? – Em quê?
Quais padrões serão rompidos e quais adotados, se a herança – pífia – mantém exacerbada a egoidade – competitiva, voraz, soberba e desumana.
Mas, não somos ego. Não somos razão insensata, rigidez e impermeabilidade. Não somos ação e reação insanas. Não somos superfluidade e inocuidade. Não somos indiferença e revide. Não somos seres errantes caídos do éter neste – aparente – mundo de formas – vale de sombras e morte.
Nobres Seres Somos. Imagem e Semelhança. Energia Consciência – pensante e evolutiva. Espiritualidade em exercício no campo materializado do mundo. Realização do Amor – causas e efeitos – em forma de humanidade.
O eterno presente se renova a todo instante e todos os momentos trazem a oportunidade de novas escolhas – a quem – sinceramente – se disponha a inovar – o que já não satisfaz.
Aos meus irmãos de toda raça, credo e condição ... * FELIZ SEMPRE NOVO *!!!
Que sejam benfazejas as escolhas, iluminados os caminhos e plenos de amor todos os destinos.
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domingo, dezembro 07, 2008

Proposta

Quanto prazer o mundo oferece e quanto queremos verdadeiramente nos desapegar da ilusão?
A teoria parece perfeita?
Mas – na prática – o que fazer para romper os grilhões real-imaginários da mente?
Vontade e entrega – e dizer que é difícil só afasta a possibilidade de realização –, portanto, é arregaçar – ou não – as mangas e assumir – ou não – a busca da Verdade.
Vontade e entrega da condução das nossas Vidas ao Ser que Somos, sem medo de errar, ou nos perdermos no caminho, porque tal é impossível, ainda que se acredite nisso.
Entrega é a arte de morrer a morte da ilusão e renascer para o Que e Quem Somos essencialmente - e Somos mais, bem mais do que os olhos vêem.
Podemos chamar de "proposta de vida" a tomada de consciência de que a perfeição não é um estado a ser alcançado – estanque –, fim em si mesma, mas um fazer todo dia, em todos os momentos.
A questão é simples: pergunte ao seu coração e ouça a resposta:
- Quero verdadeiramente encontrar a Verdade, ou o mundo me satisfaz?
Lembre-se: aqui tudo tem "seu preço" e cabe a cada um escolher se mantém o passaporte que dá direito a continuar "desfrutando" a ilusão do mundo, ou se adquire ingresso para a consciência de que não há fim e que tudo – absolutamente – se torna perfeito – uno – na eternidade.
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A quem interessar a passagem de um camelo pelo buraco de uma agulha ... Bon Voyage!
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domingo, novembro 23, 2008

Partilha

Coração e alma uníssonos em plena consciência de Ser - fazendo ver a primeira bênção: estar aqui.
Estar aqui significa compor um tempo-espaço e com ele interagir energética e criativamente. É observar, com isenção, o que somos - o que fizemos de nós e o que fazemos para manter nossa condição e existência.
Saber a que viemos – o porquê de termos nos proposto a vir a este plano, onde a ilusão dá o tom aparente e, por isso, a necessidade de superação se impõe, de forma constante, sob pena de permanência no ciclo infindo de nascimento e morte – e o que fazer para se chegar à salvação – libertação, iluminação, ... –, alimentada pela lembrança de sua possibilidade e alcance, por todo aquele que se disponha – de coração – a crer na existência e experiência de Deus em Si.
A percepção revela o mundo como uma sala de cinema, onde, numa fração de tempo, o observador compartilha a condição de partícipe, a mente permite-se uma “perda da consciência de si” e uma “transmutação incorpórea”, compondo, assim, o mundo para o qual se transportou, recriando a ilusão noutra tela – outra forma-pensamento –, até que as luzes acendam e o sonho do sonho termine.
A Verdade parece velada, pela infinidade de formas – pequenos e grandes ídolos - que os tempos(?) tentam impor?
Que ninguém se iluda! Nada é mais oculto aqui. Nenhum mistério a ser revelado. Os Mestres já os expuseram e manifestaram, de diversas formas e em vários momentos. A questão é mais que simples, porque não requer “descoberta”, mas assunção da condição Ser-Deus. Ser Criador da realidade a partir da consciência de que Amar é realizar o supremo exercício de neutralização do ego, tornando-o não-resistente e não-reativo. Neutro, como há de ser.
Amor é atitude. É o sorriso que afaga a dor e a consideração que aplaca o orgulho. É também a humildade que dissipa a soberba e a sabedoria que envolve conhecimento e vida.
Amor é o Todo, Absoluto, Deus, Alah, Atman, Tao, Tudo-Nada, Alfa e Ômega, Perfeição, Unicidade.
Amor é o que Somos – essência da energia criadora, em forma experimental do poder e sabedoria, em pleno exercício no plano da criação.

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domingo, novembro 09, 2008

Opostos

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Difícil ... fácil.
Errado ... certo.
Conceitos.
Pré-conceitos.
Idéias consolidadas de bancos de dados ancestrais, mutantes, pessoais e relativos.
Aquilo a que nos propomos alcançamos e ao que rejeitamos não nos dispomos.
Quando afirmamos “é difícil” confirmamos comando interior de insatisfação e desagrado, que representa: “Não gosto”, “não sei”, “não quero”.
Quando dizemos “é fácil”, nossa “mente” expressa sentimento de entrega e confiança em resultado – conhecido – de alegria e prazer, correspondente a: “Eu gosto”, “eu sei”, “eu consigo”.
Errado? – É o que contraria “minha” verdade. Certo é o que compactua com ela.
Feio é o que vai de encontro à visão de beleza que “acredito”. Belo é o que preenche as minhas crenças pessoais.
Mas ... podemos – devemos – rever conceitos, romper preconceitos, desfazer o padrão a partir de novas escolhas, mais lúcidas, perceptivas, adequadas à sensatez do coração.
Ter consciência de que o difícil pode tornar-se fácil e o errado certo e o feio belo é perceber além do que os olhos vêem e do que as aparências mostram. É transcender a razão – que pesa, mede e conclui.
O medo – que a mente cria e perpetua – compõe a matriz de todo fundamento da existência humana neste espaço-tempo. Impõe limites – entre a chegada e a partida.
Os olhos mostram imagens de separação, início das diferenças - oposição e supremacia e submissão e fronteiras e valores e guerras e sofrimento e miséria ...
O que os olhos vêem a mente confirma. Assim, somos únicos e vários e distintos.
O ego – forma-pensamento que coordena as ações humanas – impõe que o que acontece com “os outros” é problema “deles”. “Eu cuido de mim” – e dos “meus”. Concentro poder porque só posso confiar – absolutamente – em mim mesmo. Faço reservas porque creio no princípio da escassez – se partilhar ficarei sem (e esse é o maior de todos os medos).
Medo da perda, da dor, da solidão e da morte – o MEDO – torna o humano desumano – egóico –, incapaz de libertar-se das mensagens – da herança excludente de origens primitivas das cavernas – de ontem e de hoje.
O medo se presta a interesses servis e gera o apego que separa, dispersa, contrapõe, aliena, individualiza, subjuga, oprime, anula e infelicita.
O oposto do medo é o Amor – energia criativa e criadora –, consciência e unicidade, aceitação e entrega, expressão cotidiana do reconhecimento incondicional de Si e do respeito à diversidade, da aplicação do princípio da suficiência – distribuição equânime de realização e resultados –, da disponibilidade para a partilha e do exercício da paz interior.
Amor é tudo o que existe, o que faz com que seu oposto – medo – não possa existir.
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sexta-feira, outubro 31, 2008

Meditação

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Para quem respira – ou re-aprende a respirar – tudo assume nova forma. O coração retoma o compasso, a mente acalma, o mundo muda - porque muda a forma de se ver o mundo.
Ansiedade é projeção – expectativa – de que algo aconteça de acordo com o que se quer – ou imagina. Se não se criam expectativas não há ansiedade – equívoco que escapa ao aqui e agora e é colocado ao arbítrio imponderável do porvir.
Respire.
Meditar é não pensar, é silenciar absolutamente, calar os incessantes quereres da mente – já que o ego é só querer e faz crer saber tudo e um pouco mais.
Ainda que bons pensamentos sejam – sempre – benfazejos e criem aura de positividade, longe está de ser meditação, que se realiza – somente – a partir do instante em que se escuta o silêncio – perceptivamente –, no qual sente-se preencher o vazio em sua plenitude, torna-se consciência, partes e todo – absoluto.
O resto? - Não há resto. Apenas comunhão do que nunca deixou de Ser. Esse o elo perdido – essencial –, complemento – consciente ou inconscientemente – ansiado e buscado fora – fora de si –, no mundo, no semelhante – metade ideal que a imensa maioria acredita haver –, parte(?) essa que jamais se apartou – ou afastou – e sempre se fez presente, em cada um e em todos, sem que – estranhamente – muitos sequer se dêem conta disso.
Meditação é silêncio – portal e caminho para o re-encontro com a consciência Deus.
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terça-feira, outubro 07, 2008

Prática

Muito bem!
Eis a primeira prática ... RESPIRAR
Quem sabe o q seja respirar? ... plenamente
Simples. Olhe um bebê dormindo. Veja o movimento do ventre e tórax, veja como inspira suavemente, como expira completamente, sem esforço, harmonicamente.
Se precisar de ajuda recorra a um livro básico de respiração yogue, encontrável em qualquer livraria ou sebo, por valor insignificante em face do alcance e resultados q oferece.
Ah! Se a humanidade descobrisse, num só instante, a amplitude mental e o bem-estar pessoal q a RESPIRAÇÃO proporciona, haveria uma revolução qualitativa energética inimaginável no planeta e além.
Assim, atente para a respiração. Quando se sentir aflito ou ansioso ou com raiva ou ... - RES-PI-RE.
Observe a mente clarear e vc se perceber como observador do momento.
Perceba como, nesse estado, a lucidez é total.
É com essa consciência q se começa o dia.
Ao acordar es-pre-gui-ce-se - deliciosamente como se gato ou gata fosse(?) - inspire profundamente, sorria, agradeça a oportunidade de poder "realizar-se" no mundo das formas, ciente de que todos os momentos, a partir dali, são seus, com toda a liberdade para escolher o próximo passo, e o outro, e ...
Respire.
Não se imponha regras, ao contrário, reflita sobre, repense, esteja lúcido/a, plácido/a - não deixe de acreditar na possibilidade de quebrar algumas.
Tire o laço do próprio pescoço - ou ao menos afrouxe-o - e permita-se.
Aceite, ainda quando não agrada.
Sorria, ainda q esteja triste.
Reveja as "causas" dos resultados "sofrimento e dor".
Evite criar expectativas, o futuro é feito agora.
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Que tal?
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terça-feira, agosto 05, 2008

Que tal?

Que tal passar um dia por conta da consciência?
Que tal acordar pela manhã e - com o coração sorrindo - entregar-lhe a condução de seus passos?
Que tal procurar manter a atenção desperta e evitar que o ego manipule pensamentos, sentimentos, emoções e atitudes?
Que tal ser impecável e feliz no dia de hoje?
Que tal hoje e amanhã e ...? ...
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