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Ouço pessoas – de todo tipo e diferentes graus de cultura – dizendo que: "o universo conspira", e questiono:
O que é o universo?
Quem é o universo?
Um ente ou ser sobrenatural com poderes sobre os homens, suas escolhas e seus destinos?
De qual mente brilhante(?) veio tal ideia – esdrúxula – e por que permeia o consciente coletivo como algo inteligível e minimamente plausível?
Tal expressão – sem sentido – parece ter tomado o lugar do Criador que, embora não conspire, age no mundo visível de maneira perceptível e definitiva, sem se mostrar em forma, mas em seus perfeitos efeitos.
O universo, por sua vez, enquanto elemento criado, é absolutamente inerte e sequer tem – ou poderia tomar – consciência de quem somos, como pensamos, agimos e vivemos.
Quanta tolice tem-se visto e ouvido nesses tempos de barro, em que o futurista mundo virtual tem gerado – cada vez mais – personagens mal amados, desestruturados e profundamente alienados.
Quanta ganância desenfreada – que exacerba a falta de escrúpulos e de caráter.
Quanta produção e consumo desnecessários – como se ter pudesse tomar o valor do Ser.
Quanta falta de conhecimento – que alia ignorância à doutrinação falsa, pérfida e sistemática.
Quanta apostasia e misticismo – que pretende reviver deuses pagãos, seus mitos e ritos.
Quanta soberba e vaidade – que levam a crer em pessoas de primeira e outras de classes inferiores, quando são apenas do bem ou do mal.
Quanta falsidade e violência – em busca de fama, status, poder e dinheiro.
Quanta descompaixão e desamor – pelos pequeninos e puros e frágeis e indefesos.
De tudo isso não há outra conclusão possível a não ser que: se o dito universo conspira, conspira para o mal, o flagelo, a decadência e o extermínio.
Em verdade, o tempo presente revela o desenrolar do apocalipse, o trigo já se destaca em meio ao joio, a terra mostra os sinais das dores do parto e próxima está a condenação do dragão e da sua maligna herança e a libertação e a volta ao lar dos filhos do Criador!
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"Eis que venho sem demora..." (Ap. 03:11-13)
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