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Tempo e espaço compõem limites da ilusão do mundo.
Um "cuida" das (im)permanências, o outro das (im)perfeições.
Em tempo algum estão passado e futuro.
Lembrança e expectativa compõem a imaginação da mente.
Uma cuida do passado – morto –, a outra do futuro - imponderável. Ambas – conjuntamente – garantem prazer e dor – por todos os dias aqui.
Aqui, quem orquestra e comanda os atos é o (senhor) ego, multifacetado personagem humano, cuja missão é levar a crer na realidade deste teatro de fantoches.
Esse tal, que tem quereres múltiplos e infindáveis, que diz e determina o quando e o onde, e tem – sempre – muitas ideias e muitos porquês para justificar suas convicções – derrotas e vitórias – herdadas de culturas seculares de seus ancestrais humanos, faz crer na (in)finitude de tudo aqui.
Promete céus e terras e oferece, afinal, nada.
Induz a que saiba o caminho. Diz que provará. Em breve. Mas não o faz. Em absoluto.
Diz que: a partir de agora, desta data, deste fato, deste ano, será diferente. Que haverá mudanças – que conduzirão à felicidade. Que tudo será ... diferente ...
Diferente? – De quê? Em quê?
Qual(is) padrão(ões) será(ão) mesmo rompido(s) e qual(is) adotado(s), se a herança – pífia – mantém exacerbada a egoidade. Competitiva. Voraz. Desumana.
Nobres Seres Somos neste vale de sombras e morte – aparente.
Em Verdade, Somos Luz. Imagem e Semelhança. Realização do Amor.
Tempo e espaço são limites - imaginados - da eternidade.
Lembranças e expectativas são limitações humanas.
O eterno presente se renova a todo instante... por Vontade e Comunhão.
Feliz Sempre Novo aos meus irmãos de toda raça, credo e condição.
Por todo o sempre.
Assim seja.
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