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A inquietação
humana antecipada sobre algo gera aflição e perturbação de espírito, a ponto de
produzir angústia, sofrimento e dor.
A mente sã não
se pré-ocupa com o indeterminismo futuro, assim como não cria expectativas sobre
coisa alguma, vez que sua ocorrência tanto pode corresponder às pretensões quanto não se realizar no mundo das formas, resultando, neste
caso, em frustração, abatimento da alma e descrença nas próprias aspirações e nos
desígnios Divinos.
Os dias podem parecer longos, mas a vida é curta demais para que a
mente devaneie pelas abstrações do porvir, bastando a cada dia – e a cada
momento – a ocupação dos pensamentos de forma assertiva, objetiva e prática em
tudo o que realmente vale a pena – e só viver já vale a pena.
A atenção no
presente é a única forma de se permanecer autoconsciente e sereno,
independentemente dos quereres do ego e do que a sociedade exige ou impõe,
porque do equilíbrio da razão e das emoções depende a saúde física, mental, psíquica e espiritual de todo ser humano.
A inteligência
emocional é, assim, imperativa para o bem-estar pessoal e social, um bálsamo
para o coração e um oásis no deserto insano do mundo e do modus
vivendi da civilização moderna.
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"Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o amanhã de si mesmo cuidará."
Mateus 6:34
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