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Uns escutam e veem com a
naturalidade dos simples, outros amam os sentidos, aprisionam-se no mundo das
formas e nos limites das próprias razões.
O mundo é impregnado –
mais e mais saturado – de meias verdades.
O relativismo –
absolutista – determina a banalização de crenças consagradas, e a miscelânea de
pontos de vista, que impõem a aceitação das divergências, é a mesma que
estimula a liberalidade e a degenerescência, reprime a percepção do espírito e
amplifica a intransigência, ao mesmo tempo em que alimenta o egoísmo, estimula
o ódio, a segregação e os eternos conflitos humanos.
Ah! Herança ignorante e
cruel, que faz o homem permanecer alheio à sua essência e ao verdadeiro e real
sentido que tudo tem.
Ignorar, em verdade, é
desconhecer – ou não querer saber, mas apenas viver no faz de conta que a vida
faz crer.
Como ser indiferente, sem
busca ou anseio de entender o que é ser e estar, aqui e agora, a girar nessa
esfera(?) equilibrista infinitamente além?
A palavra escrita
imprescinde de interpretação e mais ainda de entendimento, porque, além das
letras conjuntas, há um sentido único, que ecoa – ou deveria ecoar solenemente
– nos corações.
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