Minha verdade e existência
Assim seja agora e sempre
BEM-VINDOS!
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A proposta deste blog é a prática do autoconhecimento, reflexão e partilha da condição e essência humanas.
Disponibilidade é premissa, atenção e respiração fundamentos.
Detectar o ego – reconhecer suas artimanhas e quereres – é ponto de partida para a mudança de nível de percepção e de atitudes.
Autoconhecimento – além-teoria – se perfaz com compreensão e aplicação pessoal no desenvolvimento da capacidade de observar pensamentos, avaliar sentimentos, desfazer emoções, refazer escolhas, aceitar, perdoar, ser feliz.
Este é um espaço para a livre manifestação da consciência, aberto ao reencontro de almas disponíveis à prática do simples exercício de Ser.
A quem interessar.
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A existência é um mosaico de oportunidades.
Escolhas são a razão e o sentido, o caminho e o destino de todos nós.
Crenças orientam atos - fazendo encaixar as peças neste espaço-tempo.
Decide-se – sempre – entre o sim e o não: repetir ou inovar, insistir ou descartar, aceitar ou reagir, ...
Em verdade, não há meias-escolhas, apenas escolhas e não-escolhas, plenas, do princípio ao fim.
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‘JM’
QUEM SOU?
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Alguém
de passagem pelo paraíso
com um objetivo certo
evoluir
desenvolver a espiritualidade
trilhar o caminho do conhecimento
do amor
expressar o Ser
além da humanidade
que os olhos deixam ver
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"Eu sou o caminho e a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim."
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“Mudando-nos mudamos o mundo. Eis a chave da consciência que não nos permite esperar que alguém, que não nós, tome a iniciativa de romper padrões, pré-estabelecidos, comuns, imperfeitos.”
JM
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Todos os momentos são novos e tempo não existe.
Único é o caminho e não há nada de especial aqui senão estar desperto – ser observador de como as coisas funcionam.
A sabedoria se realiza aqui e agora, sem emoção, só percepção e entrega.
Bem-vindas escolhas – e mudanças – que iluminam o mundo.
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‘JM’
PERFEIÇÃO E VIDA
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A vida é perfeita – ainda quando não parece ser – e resume-se ao aprendizado e exercício do amor.
Ser feliz é a única meta a ser alcançada e razão exclusiva da existência, tudo mais é fantasia – ilusão – aparente segurança com princípio e fim.
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JM
METAFÍSICA
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É melhor começar pelo início.
Metafísica trata do conhecimento do Ser e dos princípios, causas e efeitos da existência neste espaço-tempo.
Metafísica – além da física – não tem relação com filosofia, nem envolve ocultismo, esoterismo ou misticismo, é alheia a rituais e não carece de elementos estranhos aos seres humanos para constituir-se em instrumento útil à prática do desenvolvimento da percepção e da consciência.
O seu sentido é revelar o resultado, além dos pensamentos e das consequentes ações e omissões que geram efeitos no mundo das formas, por cada sim ou não que compõe o mosaico de cada história humana.
Metafísica é, em essência, o exercício da consciência da eternidade e do livre e permanente direito de escolha, nos exatos termos do cumprimento de cada destino. Em verdade, a vida é uma aventura magnífica neste paraíso de diversidades, onde se pode escolher o caminho a seguir: trabalhar para viver ou viver para trabalhar. Sonhar viver ou existir simplesmente e desfrutar da excelência da viagem.
A percepção aguça a atenção. A observação abre as portas da compreensão. O entendimento transcende a razão.
Por isso, dizem os sábios: “a Verdade só se vê com o coração”.
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JM
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Estar fora da caixa permite ver que o mundo não tem o condão de ditar qualquer destino nesse espaço tempo.
Só - e somente só - os pensamentos podem.
A quem interessa a realidade além mundo?
Quem se desfaz dos conceitos de sempre e dos padrões da moda?
Quem quer saber o que realmente interessa?
Vejo a humanidade perdida, sem rumo, liderança e proposta pró-gente – cada um por si é norma vigente.
Vejo a ganância e a miséria como chagas mortais.
Vejo as igrejas da prosperidade cobrando graças aos (in)fiéis.
Vejo todas as fobias loucas que alienam e segregam... mais.
Vejo as guerras e os refugiados... sobreviventes do caos.
Vejo o planeta azul e branco no equilíbrio do universo, rico em terra e água e natureza e possibilidades.
Vejo homens – e mulheres – contrariando o Criador e recriando a criação e, pela razão(?) humana, transformando o paraíso no inferno pós-moderno em que vivemos.
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‘MAHATMA GANDHI’
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O que pensais passais a ser.
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A força não provém da capacidade física, mas da vontade férrea.
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Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o necessário não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.
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Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição.
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Se eu pudesse deixar algum presente, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos e a consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos, para que não mais se repetissem, e a capacidade de fazer novas escolhas. Deixaria o respeito àquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar o caminho da verdade e da realização.
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Quem deserta das coisas materiais mostra boa-vontade, mas não prova verdadeira compreensão. Por que foge? Por que deserta? Porque se sente fraco e receia cair; mas o temor é escravizante. Plenamente livre é somente o homem que, depois de se consolidar definitivamente no mundo espiritual, volta ao mundo material sem se materializar; o seu reino não é daqui, mas ele ainda trabalha aqui, como se fosse o mais profano dos profanos. Somente um homem plenamente espiritual pode admitir aparências de materialidade sem desmentir a sua espiritualidade. De um homem que nada espera do mundo, tudo pode o mundo esperar.
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Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.
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Devemos nos tornar as mudanças que queremos ver.
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É melhor que fale por nós a nossa vida do que as nossas palavras.
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Deus é puríssima essência. Para quem crê Ele simplesmente É.
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BHAGAVAD GITA
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Bom é agir e bom é abster-se da atividade.
O verdadeiro renunciante é somente aquele que nada deseja e nada recusa, não afetado por esperança ou medo.
O reino da quietude que se conquista pela meditação é também alcançado pela ação.
Sábio é o que compreende que ambas – consciência e ação – são uma só em essência.
O sábio que, pela força da verdade, renuncia a si mesmo é um com Brahman. Puro de coração, forte no bem e senhor de todos os seus sentidos. A serviço da vida realiza as ações sem ser escravizado por elas, porquanto reconhece que não é ele que age, quando vê, ouve ou sente.
Quem tudo faz sem apego realiza o espírito de Deus. Com a força do corpo, da mente, do coração a tudo renuncia e, sem desejos, alcança a paz.
O Senhor do Universo é perfeito em si mesmo. Quem se integra ao Ser e nEle repousa está livre de incertezas e trilha o caminho da luz – caminho sem retorno, porque Luz da Verdade.
Quem assim vive venceu o mundo vê Deus em todos os seres, exala alegria e prosperidade, desconhece frustração e adversidade.
Quem preserva sua alma das coisas – que vêm de fora – realiza o verdadeiro EU, encontra a beatitude do Ser.
As alegrias do mundo dos sentidos encerram futuras tristezas. Ambas, porque vêm e vão, não contém em si a verdadeira felicidade.
Feliz é aquele que consegue libertar-se dos impulsos do ódio e da paixão. Em união com Deus é, em verdade, um santo, que encontra o céu em si mesmo, a sua vida é una com Brahman.
Assim, todo aquele que é liberto de ódios e paixões e forte na humildade e na fé, supera o ego e realiza o Eu, habita a luz e é repleto de virtude e paz.
Ele sabe que EU SOU a Essência de toda a Existência.
Eu, o Imanifesto, em tudo manifesto.
Eu, a suprema e imutável Realidade, em incessante mutação.
Eu, refúgio e proteção.
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REVELAÇÃO
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"O que é irreal não existe e o que é real nunca deixa de existir.
Videntes da Verdade compreendem a íntima natureza tanto disto quanto daquilo – a diferença entre ser e parecer.
Compreende como certo, ó Arjuna, que indestrutível é aquilo que permeia o Universo; ninguém pode destruir o que é imperecível: a Realidade.
Perecíveis são os corpos – templos do espírito – e eterna, indestrutível, infinita é a Alma que neles habita.
Quem pensa que é a Alma, o Eu, que mata, ou o Eu que morre não conhece a Verdade. O Eu não pode matar ou ser morto, nunca nasceu nem jamais morrerá e, uma vez que existe, nunca deixará de existir. Sem nascimento e morte, imutável, eterno – sempre Ele mesmo – é o Eu, a Alma, que habita além dos sentidos, além da mente e dos efeitos da dualidade.
Alguns conhecem o Eu como glorioso, outros falam dele como glorioso, outros, ainda, ouvem falar dele como glorioso, e muitos, embora ouçam, nada compreendem.
Eterno e indestrutível é o Eu, que está sempre presente em cada ser. Por isso, ó Arjuna, não te entristeças com coisa alguma."
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UM CURSO EM MILAGRES
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Esse é um curso em milagres.
É um curso obrigatório.
Só é voluntário o momento em que decides fazê-lo.
Livre arbítrio não significa que podes estabelecer o currículo. Significa apenas que podes escolher o que queres aprender em determinado momento.
O curso não tem por objetivo ensinar o significado do amor, pois isso está além do que pode ser ensinado.
Ele objetiva, contudo, remover os bloqueios à consciência da presença do amor, que é a tua herança natural.
O oposto do amor é o medo, mas o que tudo abrange não pode ter opostos.
Esse curso, portanto, pode ser resumido muito simplesmente dessa forma:
Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.
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As leis de Deus não prevalecem diretamente em um mundo no qual a percepção domina, pois tal mundo não poderia ter sido criado pela Mente para a qual a percepção não tem significado, entretanto, as Suas leis refletem-se em toda parte. Não que o mundo onde esse reflexo está seja, de fato, real, mas, apenas, porque o Seu Filho acredita que ele seja real e Ele não poderia separar-Se inteiramente da crença de Seu Filho. Ele não poderia entrar na insanidade de Seu Filho com ele, mas podia ter a certeza de que a Sua sanidade foi com ele, de modo que não ficasse perdido para sempre na loucura do seu desejo.
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‘UCEM’
ILUSÕES
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Não existe um problema que não ofereça uma dádiva para você.
Você procura os problemas porque precisa das dádivas por eles oferecidas.
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Valorize suas limitações e, por certo, não se livrará delas.
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A marca da ignorância é a profundidade da crença na injustiça e na tragédia.
O que a lagarta chama de fim de mundo o mestre chama de borboleta.
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Imagine o universo belo, justo e perfeito.
Então, tenha certeza de uma coisa: o Ser o imaginou bastante melhor do que você.
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‘Richard Bach’
JIDDU KRISHNAMURTI
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O pensar correto vem antes da ação correta. Se nos tornamos conscientes de nós mesmos e, assim, cultivamos o autoconhecimento, de onde jorra o pensar correto, então criaremos um espelho, em nós, que refletirá, sem distorções, todos os nossos pensamentos-sentimentos.”
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Sou apenas um espelho da vossa vida, no qual podeis ver-vos como sois. Depois, podeis deitar fora o espelho; o espelho não é importante.”
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AMAR É TUDO
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Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida.
Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo (...).
O dinheiro não era nada, o poder não era nada. Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder e, mesmo assim, era infeliz.
A beleza não era nada. Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.
Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente. Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.
A felicidade é amor, só isso.
Feliz é quem sabe amar.
Feliz é quem pode amar muito.
Mas amar e desejar não são a mesma coisa.
O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
O amor não quer possuir.
O amor sabe somente amar.”
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‘Hermann Hesse’
PASTEL, GUARANÁ E DEUS
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Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus.
Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente, portanto, encheu sua mochila com pastéis e guaraná e começou sua caminhada.
Depois de ter andado três quadras, encontrou um velhinho sentado em um banco de praça olhando os pássaros.
O menino sentou-se junto dele, abriu a mochila e ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome.
Então lhe ofereceu um pastel. O velhinho, muito agradecido, aceitou e sorriu ao menino. Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo, então, ofereceu-lhe o seu guaraná.
Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino.
O menino e o velhinho estavam muito felizes e ficaram sentados ali sorrindo e comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde, sem trocar uma só palavra.
Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas, antes de sair, voltou-se e deu um grande abraço no velhinho. O velhinho deu o maior sorriso que o menino já havia recebido.
Assim que o menino entrou em casa, sua mãe, surpresa, perguntou ao ver a felicidade estampada no rosto do filho:
“O que você fez hoje que te deixou assim tão feliz?”
Ele respondeu: “Passei a tarde com Deus” e acrescentou: “Sabe mãe, Ele tem o sorriso mais lind0 que eu já vi”.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, o velhinho chegou em casa radiante e seu filho perguntou:
“Onde andou para chegar assim tão feliz?”, e ele disse: “Passei a tarde a comer pastéis e tomar guaraná no parque com Deus”, e antes que seu filho pudesse dizer algo, falou: “Sabe filho? Ele é bem mais jovem do que eu imaginava.”
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‘A D’
RELIGIÃO
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ESPIRITUALIDADE
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Religiões são feitas pelos homens – para os homens.
Espiritualidade é dom de Deus.
Religiões existem às dezenas – ou centenas.
Espiritualidade é uma apenas.
Religião é para os que dormem – e assim querem permanecer.
Espiritualidade é para os que estão despertos – e para os que querem despertar.
Religião é para os que necessitam que alguém lhes diga o que fazer.
Espiritualidade é para os que escutam à voz interior.
As religiões do mundo nos pedem para renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos mostra que tudo passa e que – afinal – só o amor existe.
Religião requer regras e dogmas – e todo o seu entendimento é obscuro.
Espiritualidade permite observar e compreender – tudo – de forma simples e clara.
Religiões impõem.
Espiritualidade aceita.
Religiões primam pela ameaça, temor e submissão.
Espiritualidade forja o entendimento, a liberdade e a paz interior.
Religião se alimenta do medo.
Espiritualidade se nutre da fé.
Religiões falam de pecado e culpa.
Espiritualidade mostra que os 'equívocos' servem como aprendizado.
Religiões são repressivas.
Espiritualidade é libertária.
Religiões não permitem questionamentos.
Espiritualidade sonda os corações.
Religião é causa de segregação.
Espiritualidade é ponto de união.
Religiões cooptam para o seu próprio fortalecimento.
Espiritualidade se desenvolve para o fortalecimento pessoal.
Religiões seguem preceitos de livros sagrados.
Espiritualidade é o encontro do sagrado em nós.
Religiões contrapõem pensamentos.
Espiritualidade desperta a consciência.
Religiões se ocupam com fazer.
Espiritualidade se realiza em Ser.
Religiões alimentam egos.
Espiritualidade alimenta a alma.
Religião é adoração.
Espiritualidade é meditação.
Religiões falam de glória e paraíso em outro mundo.
Espiritualidade nos concede a glória e o paraíso aqui e agora.
Religiões vivem de passado e de futuro.
Espiritualidade nos faz presentes.
Religiões falam de vida eterna após a morte.
Espiritualidade nos permite saber que somos eternos, mesmo nesta curta vida, com seu inexorável e aparente fim.
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‘Autor Desconhecido’ (com adaptações)
CONVERSANDO COM DEUS
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A vida é criação – não uma descoberta.
Você não vive cada dia para descobrir o que ele lhe trará, mas sim para criá–lo.
Você cria a sua realidade a cada minuto – mesmo sem o saber.
Eis porque é assim e como funciona:
1. Eu o criei à Minha imagem e semelhança.
2. Deus é Criador – tal e qual você.
3. Você é três-em-um, e pode dar a esses três aspectos do Ser o nome que quiser: Pai, Filho e Espírito Santo; mente, corpo e espírito; superconsciente, consciente e subconsciente.
4. A criação é um processo que se origina dessas três partes suas. Em outras palavras, você cria em três níveis. Os instrumentos de criação são: pensamento, palavra e ação.
5. Toda criação começa com o pensamento – "Origina-se do Pai". Que se traduz pela palavra – "Pede e serás atendido". E é realizada por meio da ação – "E o Verbo fez-se carne e habitou entre nós".
6. Aquilo que você apenas pensa, cria em um nível. Aquilo que você pensa e expressa em palavras cria em outro nível. Aquilo que você pensa, fala e faz torna-se evidente em sua realidade.
7. Pensar, falar e fazer algo em que você realmente não acredita é impossível. Por isso, o processo de criação deve incluir crença e conhecimento. Isso é: fé absoluta. Fé está além da esperança. É saber com certeza – "Pela tua fé serás curado". Portanto, a parte ativa da criação sempre inclui o conhecimento. É uma clareza total, uma certeza absoluta, uma aceitação completa da realidade de algo.
8. Esse nível de conhecimento é de intensa e incrível gratidão. É uma gratidão antecipada. E talvez seja a verdade mais importante para a criação – ser grato antecipadamente por ela. Tê-la como certa, não só é justificado como incentivado. É o sinal claro da maestria. Todos os Mestres são gratos por saber, antecipadamente, que o ato já se realizou.
9. Aprecie e louve tudo que você cria e já criou – rejeitar qualquer parte da criação é rejeitar uma parte de si mesmo. Seja o que for que esteja se apresentando agora como parte de sua criação, deve ser reconhecido e louvado. Sinta gratidão pelo que criou. Não condene – "Maldito seja!" –, porque isso é condenar a si próprio.
10. Se houver algum aspecto da criação de que você não gosta, louve-o e mude-o, simplesmente. Escolha novamente. Faça surgir uma nova realidade. Tenha um novo pensamento. Diga uma nova palavra. Faça uma escolha nova. Faça-a magnificamente, e o restante do mundo o seguirá.
Peça isso. Diga: "Eu sou a Vida e o Caminho, siga-me.”.
É dessa forma que se manifesta a vontade de Deus – assim na Terra como no Céu.”
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‘Neale D. Walsch’
Uma cura havaiana
por Joe Vitale
Há dois anos, ouvi falar de um terapeuta, no Havaí, que curou um pavilhão inteiro de pacientes criminais insanos sem sequer ver nenhum deles. O psicólogo estudava a ficha do preso e, em seguida, olhava para dentro de si mesmo a fim de ver como ele havia criado a enfermidade dessa pessoa. À medida que ele melhorava, o paciente também melhorava.
A primeira vez que ouvi essa estória pensei tratar-se de alguma lenda urbana. Como podia alguém curar a outro somente através de curar-se a si mesmo? Como podia, ainda que fosse o mestre de maior poder de autocura, curar a alguém criminalmente insano?
Não tinha nenhum sentido, não era lógico, de modo que descartei essa estória. Entretanto, escutei-a novamente um ano depois. Soube que o terapeuta havia usado um processo de cura havaiano chamado “oponopono”. Nunca ouvira falar dele, no entanto, não conseguia tirá-lo de minha mente. Se a estória era realmente verdadeira eu tinha que saber mais.
Sempre soubera que total responsabilidade significava que eu sou responsável pelo que penso e faço. O que estiver além está fora de minhas mãos. Acho que a maior parte das pessoas pensa o mesmo sobre a responsabilidade. Somos responsáveis pelo que fazemos e não pelo que fazem os outros.
Mas isso não é assim. O terapeuta havaiano, que curou essas pessoas mentalmente enfermas, me ensinaria uma nova perspectiva avançada sobre o que é a total responsabilidade. Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len.
Passamos, provavelmente, uma hora falando em nossa primeira conversa telefônica. Pedi-lhe que me contasse toda a estória de seu trabalho como terapeuta.
Ele explicou-me que havia trabalhado no Hospital Estatal do Havaí durante quatro anos. O pavilhão onde encerravam os loucos criminais era perigoso. Em regra geral, os psicólogos se demitiam após um mês de trabalho ali. A maior parte do pessoal do hospital ficava doente ou se demitia.
“As pessoas que passavam por aquele pavilhão simplesmente caminhavam com as costas coladas à parede, com medo de serem atacadas pelos pacientes. Não era um lugar bom para viver, nem para trabalhar, nem para visitar”.
O Dr. Len disse-me que nunca viu os pacientes. Assinou um acordo para ter uma sala no hospital e revisar os seus prontuários médicos. Enquanto lia os prontuários, ele trabalhava sobre si mesmo. Enquanto ele trabalhava sobre si mesmo, os pacientes começaram a curar-se.
- “Depois de poucos meses, os pacientes que estavam acorrentados receberam permissão para caminhar livremente”, me disse. - “Outros, que tinham que ficar fortemente medicados, começaram a ter sua medicação reduzida. E aqueles que não tinham jamais qualquer possibilidade de serem liberados, receberam alta”.
Eu estava estarrecido.
- “Mas não foi só isso. Os funcionários começaram a gostar de ir trabalhar. O absenteísmo e as mudanças de pessoal acabaram. Terminamos com mais pessoal do que necessitávamos porque os pacientes eram liberados e todo o pessoal vinha trabalhar. Hoje, aquele pavilhão do hospital está fechado.”
Foi neste momento que eu tive que fazer a pergunta de um milhão de dólares:
- “O que foi que o senhor fez a si mesmo para ocasionar tal mudança nessas pessoas?”
- “Eu simplesmente estava curando aquela parte em mim que os havia criado”, disse ele.
Não entendi.
O Dr. Len explicou-me, então, que entendia que a total responsabilidade por nossa vida implica em tudo o que está na nossa vida, pelo simples fato de estar em nossa vida e ser, por esta razão, de nossa responsabilidade. Num sentido literal, o mundo todo é criação nossa.
Uau!... Mas isso parece difícil de acreditar! Ser responsável pelo que digo e faço é uma coisa, mas pelo que diz e faz outra pessoa, que esteja na minha vida, isso é muito diferente.
Apesar disso, a verdade é essa: se você assume completa responsabilidade por sua vida, então tudo o que você olha, escuta, saboreia, toca ou experimenta, de qualquer forma e a todo momento, é sua responsabilidade, porque está em sua vida. Isso significa que a atividade terrorista, o presidente, a economia, qualquer coisa – e tudo – que experimenta e não gosta, está ali para que você a cure.
Tudo isso não existe, exceto, digamos, como projeções, criadas no interior da sua mente. O problema não está neles, mas em você, e, para mudá-lo, é você que tem que mudar. Sei que isso pode parecer difícil de entender e mais ainda de aceitar e vivenciar. Apontar culpa de outra pessoa é, certamente, muito mais fácil que assumir total responsabilidade sobre os próprios atos.
Enquanto conversava com o Dr. Len, comecei a compreender o sentido dessa cura: ho’oponopono significa amar-se.
Se você deseja melhorar sua vida, você deve curar sua vida. Se você deseja curar alguém deve iniciar curando-se a si mesmo.
Assim, perguntei ao Dr. Len como ele curava a si mesmo. O que era, exatamente, que ele fazia, quando olhava os prontuários daqueles pacientes.
- “Eu, simplesmente, permanecia dizendo: “Perdão” e “Te amo”, uma vez após outra, explicou-me.
- Só isso?
- “Só isso! Acontece que amar a si mesmo é a melhor forma de melhorar a si mesmo e, à medida que você melhora a si mesmo, melhora o seu mundo.”
Permita-me, agora, dar um rápido exemplo de como isto funciona, já que um fato relevante me fez testar a eficácia do ho’oponopono, quando, um dia, alguém me enviou um e-mail que me desequilibrou.
No passado eu teria reagido trabalhando meus aspectos emocionais tórridos ou tentado argumentar com a pessoa que me enviara aquela mensagem detestável, mas, desta vez, eu decidi tentar o método do Dr. Len. Comecei a pronunciar, em silêncio: “Perdão” e “Te amo”. Não dizia isto para alguém em particular. Ficava, simplesmente, invocando o espírito do amor, para que ele curasse dentro de mim o que estava criando aquela circunstância externa.
Depois de pouco menos de uma hora recebi um e-mail da mesma pessoa, desculpando-se pela mensagem que me enviara. Eu não realizei qualquer ação para receber essa desculpa. Eu nem sequer respondi àquela mensagem. Ainda assim, somente repetindo “Perdão” e “Te amo”, de alguma maneira desfiz a insanidade que a fez repensar o ato, curei em mim aquilo que criara naquela pessoa.
Posteriormente, participei de uma oficina ministrada pelo Dr. Len. Ele tem, agora, 70 anos de idade, é considerado um “xamã-avô” e é um pouco solitário. Elogiou meu livro “O Fator Atrativo”. Disse-me que, à medida que eu melhorar a mim mesmo, a vibração do meu livro aumentará e todos sentirão o mesmo quando o lerem. Resumindo, na medida em que eu melhore, meus leitores também melhorarão.
- “E o que acontecerá com os livros que eu já vendi e que saíram de mim?” perguntei.
- “Eles não saíram”, explicou ele, tocando minha mente, mais uma vez, com sua sabedoria. “Eles ainda estão dentro de você”. Nada há do lado de fora. Não há fora.
Sorri.
De fato, seria necessário um livro inteiro – ou mais – para explicar essa técnica avançada com a profundidade que ela merece.
“Basta, apenas, dizer que, quando você queira ou deseje melhorar qualquer coisa na sua vida, existe somente um lugar onde procurar: dentro de você mesmo. E, lembre-se, quando olhar, faça-o com amor”.
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Perdão – Te amo
Aforismos para a Sabedoria da Vida
‘
Os sábios de todos os tempos disseram sempre o mesmo, e os tolos, isto é, a imensa maioria de todos os tempos, sempre fizeram o mesmo, ou seja, o contrário; e assim continuará a ser.
Por isso, diz Voltaire: Deixaremos este mundo tão tolo e mau quanto o encontramos ao aqui chegar.
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realizar
colocar em letras corridas pensamentos
agregar energia
compartilhar dons
unir corações
levar a ver
crer
que não há acaso
ou impossível
o inatingível é aqui
o imponderável agora
o inconcebível ser
.
Sim existe um caminho, um meio de se encontrar a razão da existência no mundo dos homens, porque, também aqui, a verdade se faz presente – aliás, em sendo verdade, aonde poderia não estar?
Tempo-espaço é sinergia. A relatividade requer temporalidade e materialidade para a existência das formas, para o reencontro de almas, aprendizado e evolução.
Universo de experimentação – diversidade de energias – em graus variáveis de intensidade, densidade e tangibilidade.
Vivências e crenças são o legado cultural dos ancestrais, impregnado na memória pelos séculos dos séculos.
Se perante o cosmos parecemos ínfimos serezinhos na infinitude da criação, sob a consciência do absoluto somos energia luminosa, alma criativa e criadora, com poderes além-humanidade.
Ante a superação de obstáculos confirma-se o potencial além-limites auto-impostos.
O avanço da ciência mostra, de forma inequívoca, a capacidade infinita do homo sapiens nas mais diversas áreas do saber.
Mas, não só de pão vive o homem.
Algo insiste em lembrar que há mais a fazer, realizar, alcançar.
O quê? Aonde? Como saber? Quem realmente sabe?
Mestres e avatares e santos e anônimos iluminados chegam e partem. Caminham entre nós, envolvem-se, envolvem-nos. Falam de uma verdade adormecida, de uma lembrança distante e sentida, jamais esquecida. Ensinam a prática da simplicidade e da união, da atenção com o mundo e do amor que somos – e devemos ser –, para o alcance do objetivo único a ser atingido: libertação - do apego que o ego impõe.
Cá estamos nós – outra vez –, exercendo a liberdade de trilhar o caminho de nossas vidas, cumprindo o roteiro por cada um especialmente elaborado, cujos fatos, lugares e pessoas têm o condão de nos fazer ver que não há nada, absolutamente nada fora do lugar, mas que tudo é perfeito – a par de todo julgamento e expectativa humanos.
Reconhecemos – ou não – o caminho.
Percorremo-lo cheios de rancor ou de coração aberto, ou alternando um e outro - afinal podemos tudo.
Escolhemos aqui e agora o nosso daqui a pouco, assim como antes escolhemos o nosso agora.
Sabe? - Não há um deus lá fora, não existe esse ser que julga e pune sem critério ou que o faz com a parcialidade imperfeita dos mortais, por meio da humana teoria de poder, ignorância e medo.
Em verdade, somos nós os responsáveis exclusivos por nossos pensamentos e atos. Nós somos a humanidade e a condição humana, assim, somente nós podemos – por força do livre-arbítrio e da própria razão de existir – desfazer os enganos passados e refazer o destino – pessoal e coletivo –, pela disponibilidade para o reencontro, comunhão das partes para a unicidade de Ser.
O presente é o único tempo que existe.
Momento de refazer escolhas, mudar o agora e o depois, do jeito que se acredita e faz.
.
aqui ... o paraíso
agora ... a dádiva do livre-arbítrio
a cada um ... a capacidade de transformar
a si ... ao mundo
em paz
imagine
atenção ... afeição ... perdão
conciliação dos desiguais
semelhantes
consciência de sermos parte de tudo
do todo ... indivisível
unicidade do absoluto
imagine
que não há você ... e eu
que não há nós ... e os outros
que a unidade desfaz limites
ultrapassa aparências
desconhece competição ... ganância ... posse
que o amor identifica e une
imagine
que não há porque matar ... morrer
não há como matar o ser
imagine
que o sofrimento é só um caminho
dos muitos a escolher
para se chegar à paz de Deus
imagine
que somos um só coração
pulsando em uníssono com tudo o que há
desde sempre
aqui
agora
por toda a eternidade
imagine ... e acredite
porque assim é ... e assim seja
*
Ser feliz ... eis a questão
.
Que procuro?
Penso(?) que, para encontrar – algo – tenho que – primeiro – saber o que busco – o que quero –, porque senão qualquer coisa há de servir, ou nada, absolutamente.
Questiono: Busco ser feliz por mim ou preciso de algo fora de mim? Por quê?
Anseio uma felicidade plena ou qualquer tanto ou forma satisfaz?
Digo que quero ser feliz, mas tenho muitas coisas pra pensar e fazer e não hei de esquecer.
O que é mesmo essa tal felicidade?
Digo de mim mesmo: Eu sou feliz.
Mas, que vazio é esse aqui dentro, que nada preenche. Ânsia de infinitude. Saudade incontida. Um não sei quê sem porquê.
A experiência mostra que – ainda que a proposta seja sincera – não posso pretender felicidade permanente quando a fonte dos meus desejos é impermanente.
E, ainda, como ser feliz dependendo de “vontades alheias”, de fatos e “coisas que acontecem sem que eu espere”?
Como ser feliz se vivo passado e futuro, em presentes tão fugazes quanto um ai?
Como se minhas expectativas criam imagens incertas na perecível realidade?
Não é difícil observar, então, que a felicidade – aquela verdadeira que sei existir – não pode vir de algo que tenha princípio e fim, portanto, tudo – e mais - que possa vir a ter aqui não preencherá o vazio incomensurável de minha alma, sedenta de liberdade e compreensão e perdão e reencontro e partilha.
Onde então essa eterna fonte de bem-aventurança?
Onde esse bem infinito que procuro e afirmo ser tudo o que mais quero?
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Quer?
O insondável e Absoluto?
Quer crer em respostas simples para todas as perguntas?
Quer saber quem é, o que faz aqui e pra onde vai – depois?
Pare o tempo.
Abstraia da aparente realidade e perceba-se.
Não importa a imagem.
Se o dia é cinza ou se faz sol.
Se o trânsito é lento e o motorista irritado.
Se o chefe é exigente e o professor engraçado.
Se o governo “não olha o povo” – permite corrupção e futebol e carnaval e miséria.
Não importa se os poderosos “determinam os caminhos do mundo” – e da humanidade.
Respire.
Sinta paz no seu coração – em quantidade e intensidade tal e qual o ar que movimenta seus pulmões.
Tome ciência. Observe. E mais: Perceba.
Percepção e consciência – é todo o necessário para resgatar a sanidade e a ventura de viver.
O mundo é reflexo das ações humanas.
Justificativas e culpa.
Culpa-se o mundo, o outro, alguém. Afinal, alguém tem que ter culpa!
Mesmo? ...
Tenho que admitir, por óbvio – e admito: Não existe culpa ou culpado. Sou eu o responsável exclusivo pelos meus pensamentos e, assim, por minhas palavras, realizações e omissões – todas.
Vejo – com isenção cristalina – que a minha felicidade não depende de nada – e de ninguém – além de mim.
Sou eu que escolho – ou não – ser feliz.
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Em verdade, a escolha é simples assim.
Fazer ... eis a questão.
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Verdadeiro
Único
Além-corpo
Eterna luz além-sentidos
Físicos
Além-olhos
Humanos
Amor
Inefável estado de Ser
Indescritível
Absoluto
Amor não-prazer
Êxtase
Não-preenchimento
Complemento
Não-posse
Liberdade
Amor além-espaço-tempo
Além-existência
Amor-eternidade
Plenitude
Unicidade
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Amor
Supremo
Amor que é só Amor
Que não tem razão ou por quê
Amor que não se justifica
É
Pelo simples fato de ser
Amor sentido pleno
Que não se exerce em tempo e forma
Amor que nada exige ou espera
Sem saudade e sem lembrança
Presente permanentemente
Amor energia-latente
Inerente
Amor além-estar
Além-querer
Amor-Luz
Amor-Viver
Existir
Ser
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AUTOCONHECIMENTO
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Como é conhecer a si mesmo?
É saber-se engraçado ou sério? Reativo ou tranqüilo? Atraente ou nem tanto?
É olhar para si e dizer: tenho ... anos, ... de altura, tal peso e cabelos ..., sorriso ..., pinta e cicatriz ..., gosto de ler e de luar.
Ah! Amo a natureza e o cheiro da terra quando chove.
Seria isso?
O que queriam dizer com o “conhece-te a ti mesmo” os socráticos e os "iluminados" de todos os tempos?
Como é conhecer-se?
Como é olhar para si com outros parâmetros que não aqueles herdados e repassados de geração à geração?
Como é olhar para o mundo e – também avaliar o(s) semelhante(s) com os próprios e limitados referenciais – fazer uma análise livre e imparcial, sem equívoco e paixão?
Como é ver a si como os demais e ao mesmo tempo único, autônomo, completo?
E como é perceber-se assim completo e, contraditoriamente, ansiar e buscar pretensa metade ou parte ou complemento?
Como fazer para “conhecer-se” quando há tantas coisas lá fora chamando a atenção, clamando para serem experimentadas, lembradas, sonhadas?
Em quem e em quê crer se a diversidade de meias verdades impregnou crenças, tornando a dita religiosidade um engodo manipulador da fé humana e mantenedor das diferenças, da opressão e do sofrimento?
O homem – em seu poder infinito – sai das cavernas, ultrapassa a idade das trevas e descobre a luz, a penicilina, ..., cria o avião, a bomba atômica ...
O homem domina as ciências e vai ao espaço, mas ... quem diz que suporta olhar para dentro? Para si?
Conhecer-se? – Pra que essa bobagem de autoconhecimento? – Estamos todos ótimos, não é mesmo? – Está tudo ótimo!
Deixemos isso para os filósofos da nova era e para os terapeutas holísticos, o mundo vai bem obrigado – exceto quando as bolsas despencam, mas isso já é outra estória q não vem ao caso ...
Ora ora!
Quem se atreve a remexer o porão do esquecimento?
É preciso coragem para revirar a memória – com intenção sincera de reencontrar o que está lá – soterrado e vivo.Quem acredita precisar de cura(?) para sua dor pessoal enquanto houver mil-formas fúteis e envolventes no aparente e cotidiano mundo dos homens?
Autoconhecimento dá IBOPE?
Dá status?
É chic?
NÃO! Autoconhecimento dá trabalho.
Exige empenho pessoal. Vontade.
Requer disciplina e observação da realidade. Correção de rumo e alteração de metas. Desfazimento e refazimento. Aplicação da vontade acima dos quereres.
Humildade para servir. Compaixão para perdoar – a ignorância que ignora e a violenta – e amar incondicionalmente.
Ímpeto para seguir adiante – ainda quando as forças pareçam já ter fim.
Autoconhecimento é para todos, não exige cultura nem riqueza, mas atenção e fé – certeza do caminho e da verdade da qual não se abre mão por todos os bens do universo, porque é mais, muito mais do que coisas, é luz no caminho e prazer incomensurável, permanente e partilhável de viver.
Autoconhecimento é sabedoria construída – instante a instante – pela percepção – personalíssima e intransferível –, cabendo a cada um a necessária atenção ao exercício, apreensão do momento e compreensão do correspondente aprendizado.
Autoconhecimento é caminho seguro para a sublime experiência da liberdade de ser.
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O pensamento humano é alimentado pela ilusão do mundo
A memória embasa o sonho
A mente recria imagens
Cria expectativas
Projeta
Seduz
Ilude
Confunde
Trai
O mundo é feito de formas e métodos
que submetem
limitam
aprisionam os homens
em sua aparente e concreta realidade
Há
Entretanto
caminhos de conhecimento
que levam a romper limites
permitem a superação
conferem vislumbre da infinitude
garantem a iluminação
A verdade revela-se ao buscador que se aplica no caminho
que olha além do horizonte
disposto a encontrar o real sentido da existência
consciência além-razão
que se esconde(?) por trás da lógica
cotidiana
do mundo
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A vontade somente se manifesta àquele que se permite superar quereres.
Àquele que percebe o movimento do mundo, então, o ego já não determina – não domina – , ao contrário, se recolhe à sua finitude – causa e efeito aparente da relatividade de tudo aqui.
Àquele que sabe não haver julgador e julgado, vencedor e vencido, vê – e compreende – a unicidade da vida.
Àquele que faz do livre-arbítrio instrumento de poder na libertação da alma do jugo do mundo.
Àquele que pensa com o coração e, assim, é conduzido pela essência sagrada que É.
Aquele que crê na salvação – libertação, iluminação ... – revê pensamentos, palavras e obras, faz, desfaz e refaz novamente, até encontrar a resposta – verdade encantada – razão – sem razão – de ser feliz.
O melhor de nós está aqui e agora, no presente, eterno momento onde podemos escolher entre sorrir da aparente realidade pela aceitação do momento ou sofrer com a ilusão das formas e fatos criados para o envolvimento – entretenimento – humano.
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RESPIRE
REPENSE
ESCOLHA
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"No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio e todas as coisas foram feitas por meio dele"
João 1:1-3
De toda literatura sagrada extraímos sabedoria.
A Verdade ressai das palavras e do contexto, do conteúdo e da aplicação.
Verbo – do grego logos – representa a quintessência de Deus.
Energia consciência – de cuja essência tudo é feito.
Tudo o que há reflete, assim, a essência desse poder criador.
A criatura – humana – experimenta – em corpo e alma – Sua essência no mundo das formas, mediante a capacidade de respirar, pensar e realizar – diferencial das demais perceptíveis em evolução neste plano.
No sentido clássico, o Verbo representa o pensamento verbalizado.
Energia consciência tornada som.
Tomada forma.
Aqui e além.
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semeamos nossas verdades pelos campos de nossas vidas
colhemos o produto da nossa exclusiva vontade
somos bênção e dádiva
livre-arbítrio e exercício
causa e resultado
aprendizado e consciência
partilha e comunhão
amor e unicidade
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