domingo, junho 19, 2016
Palavra
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Uns escutam e veem com a naturalidade dos simples, outros amam os sentidos, aprisionam-se no mundo das formas e nos limites das próprias razões.
O mundo é impregnado – mais e mais saturado – de meias verdades.
O relativismo – absolutista – determina a banalização de crenças consagradas, e a miscelânea de pontos de vista, que impõem a aceitação das divergências, é a mesma que estimula a liberalidade e a degenerescência, reprime a percepção do espírito e amplifica a intransigência, ao mesmo tempo em que alimenta o egoísmo, estimula o ódio, a segregação e os eternos conflitos humanos.
Ah! Herança ignorante e cruel, que faz o homem permanecer alheio à sua essência e ao verdadeiro e real sentido que tudo tem.
Ignorar, em verdade, é desconhecer – ou não querer saber, mas apenas viver no faz de conta que a vida faz crer.
Como ser indiferente, sem busca ou anseio de entender o que é ser e estar, aqui e agora, a girar nessa esfera(?) equilibrista infinitamente além?
A palavra escrita imprescinde de interpretação e mais ainda de entendimento, porque, além das letras conjuntas, há um sentido único, que ecoa – ou deveria ecoar solenemente – nos corações.
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“Não ameis o
mundo nem o que nele existe. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está
nele, porque tudo o que há no mundo: as paixões da carne, a cobiça dos olhos, a
soberba da vida e a ostentação dos bens não provém do Pai, mas do mundo. Porém, o
mundo passa, assim como sua volúpia, mas aquele que faz a vontade de Deus
permanece para sempre.”
1 João 2:15-17
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