"Come chocolates, pequena; come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo do que chocolates. ... Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!"
segunda-feira, abril 04, 2016
Metafísica
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Muito se fala, escreve e publica – na web – sobre metafísica, como
se filosofia ou parte dela fosse.
Citam-se
Aristóteles, Platão e Descartes, apegam-se a discussões inúteis, à etimologia e às diversas formas de tratá-la no decorrer da história, como se
se pudesse dividir o indivisível e como se disso tratasse ou dependesse a Verdade.
Me remete a Fernando Pessoa, no verso de Álvaro de Campos:
"Come chocolates, pequena; come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo do que chocolates. ... Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!"
"Come chocolates, pequena; come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo do que chocolates. ... Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!"
É triste(?) ver como a mente humana é impregnada de distorções
culturais – "pessoais", ao pretender, pela razão, definir, explicar e
fazer compreender o que está muito além do tangível e do imaginável.
Teorias rebuscadas e complexas tratam da criação do universo e da evolução das espécies – dentre tantas, as quais tornaram-se verdades científicas absolutas,
pela necessidade humana de tudo explicar, de forma a fazer sentido – para uns, e pela
incapacidade de perceber – simplesmente – que o ser humano é muito mais do que o
corpo que se pode ver e que, em realidade, é apenas o instrumento físico de condução do Espírito neste espaço-tempo.
A visão alcança o infinito?
O
amor de fato existe?
E
a fé, o que é?
A percepção
suprimida no nascedouro torna humanos “semelhantes”, no mais raso entendimento
de ser.
Acho
graça(?) daqueles(as) que se atrevem a discorrer sobre metafísica, quando nem do mundo físico – e da sua singela e própria humanidade – conseguem entender.
Conhecer
a alma e a sua infinitude é o primeiro passo para a compreensão – e aceitação – da
eternidade como algo real e permanente, vida, que não finda - absolutamente - mesmo quando
o corpo já não mais exista.
Cultura
não é educação, sentimentos são distintos de emoções, conhecimento está longe de ser sabedoria e razão muito aquém da consciência.
Somos
humanos apenas na aparência, porque em essência somos Seres Divinos, ainda que nisso não se pense ou acredite.
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