segunda-feira, agosto 02, 2010

Educação

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Por que a humanidade é como é e por que do atual estado de coisas?
Simples saber.
O mesmo modelo que estimula a superação fomenta a desigualdade – promoção de ideais de conquista e propositais limitações de execução.
Por que desenvolvemos projetos e ações dignos da infinita maravilha humana, ao passo que participamos – ou nos omitimos – da segregação e jugo e morte do semelhante e – porque não – do planeta?
O homem divino – feito à imagem e semelhança – é também desumano? – Cruel assim, você e eu e todos?...
Essa tal dualidade é então... insanidade?
Cultivamos – por herança atávico-cultural – forças determinantes do visível – e terrível – equilíbrio instável do $istema?
E – pra isso – temos que suar pra viver e lutar pra morrer? – É difícil crer?! – É demais ver que con-tri-bu-í-mos para a $ua perpetuação?
A quem interessa esse estado de coisas?
Porque jogam o jogo do poder desempregados e intelectuais e burgueses e campesinos – em favor da (psiu!) “aristocracia político-empresarial neo-republicana”, que tem por sustentáculo tríade inquebrantável – dogmas do modelo autossustentado: o pecado mortal, o princípio da escassez e o PIB.
A busca da plena – e etérea – realização conduziu o homem até aqui.
Viajamos no espaço. Conhecemos o interior das células e o movimento das partículas subatômicas. Teletransportamos som e imagem em tempo real – e por certo em breve viajaremos por através da matéria – do inimaginável. Salvamos vidas. Criamos vida. E a destruímos?!
Como assim?
Qual a solução para essa humana(?) e recorrente contradição?
Só uma há e pode haver: educação.
Por que se limita o homem? – Por falta de... educação de berço, de trato, de fato, de direito, de carreira e academia.
Educação Moral. Ética. Cívica. Geral. Pessoal e coletiva.
Responda rápido?
Por que se engana e cobiça e trai e sofre e mata? – Por ignorância... e medo. Pelo desconhecimento total e absoluto da razão de Ser e estar – aqui e agora. Falta educação. Orientação. Amor. No mundo. Em nós.
A quem interessa um povo conduzido pelo indutor televisivo globalizado, com suas imagens e sons impregnados de (pré)conceitos e julgamentos – egolatria – a ditar normas e induzir padrões?
Senhoras e senhores, eis que abrem-se as cortinas e revela-se o espetáculo! – Já que não se oculta o sol com uma peneira e tampouco a Verdade de olhos e corações atentos.
Se a família não educa o Estado pune. Sem compaixão!
Se a sociedade aceita a não educação – ou a forma precária e mercantilista ofertada – como parte da cidadania, quem vai dizer que precisa ser diferente, não é mesmo?
Só não se pode olvidar que a educação minimiza distâncias, aproxima – e une – desiguais, agrega conhecimento, permite experimentar, realizar, renova, liberta, ..., promove a inserção, a comunhão e a paz.
Educação é pensar por si no todo. É crer na fraternidade, no desenvolvimento sustentável, na justiça e na paz, pessoal e social. É amar o semelhante como a si mesmo.
Educar é realizar a divina consciência no caminhar da humanidade.
A cada escolha um resultado.
Escolher é preciso.
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Um comentário:

  1. Excelente texto, Jota! E foi com um profundo suspiro que li a resposta à pergunta proposta: a solução pode vir com a Educação. Penso da mesma forma. E já que o Estado não se interessa por fazer a parte que lhe caberia, cabe a nós o trabalho de formiguinha, educando filhos, sobrinhos e demais pessoas de nosso convívio, em primeiro lugar com o exemplo; e de acordo com nossos valores e orientações -- no caminho do Bem e do Amor Universal --, ainda que nos reconheçamos imperfeitos e limitados em muitos aspectos. Pode ser que não consigamos "salvar o mundo", mas podemos melhorar um bocadinho o estado atual do dito cujo. É um grande prazer ler o seu trabalho! Já está devidamente salvo nos favoritos e será lido cuidadosa e homeopaticamente, como convém. Um beijo carinhoso pra você.

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