domingo, janeiro 10, 2010

Amor

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Gira(?) o mundo... correm os homens... estressam-se – todos.
Afinal(?)... o colapso.
Um nada(?) detonará o $istema... e aí... o homem parará... olhará ao redor e se perguntará por quê(?)... por que tinha que ser assim?
Mas, é claro que tinha que ser assim. Esse foi o caminho escolhido – pós-revolução industrial: produção e consumo.
A economia governa o mundo. Determina quem tem muito ou pouco, quem come bem e quem não come. Rege interesses – vários. É poder e manipulação e...
Para uns, mais vale uma guerra que alimento – afinal, alguém tem que morrer, para que outros sobrevivam(?).
O caminho da força – bruta – não alcança o bem-estar e a paz, mas oposição e dor e sofrimento e morte.
O poder de controlar – e eliminar a tempo e modo – não encontra conciliação.
O aparente equilíbrio do mundo vem se desfazendo a olhos vistos.
Miséria – por todo o planeta – sintoma evidente da desigualdade e do abandono, do egoísmo e do desamor.
Violência – Palestina, Afeganistão, México, Iraque, Sudão, Brasil,... – efeito do desequilíbrio social, da soberba de alguns, da desproteção de muitos, da falta de afeto e segurança, da escassez de trabalho e respeito, da carência de bom-senso e sanidade.
Opressão – autoritarismo, sectarismo, militarismo, determinismo – exercício de indução e dominação – pela sedução ou pelo regular exercício do poder e imposição do medo.
Um $istema que se sustenta na produção e no consumo – humano –, fatalmente, gerará riqueza e miséria, e, assim, desigualdade e insegurança e violência e fome e degradação... social, moral e espiritual.
A quem interessa isso?
Num mundo no qual se trabalha tanto, produz-se tanto, consome-se tanto, o que se faz com tudo isso? Aonde se chega assim?
Corre-se tanto e sorri-se tão pouco. Angustia-se tanto e...
Há felicidade – real – nessa forma de ser e de viver?
Parece – mesmo(?) – estar faltando algo grandioso – maior do que o homem –, para que consiga tirar os olhos de si – dos seus – e fite as alturas. Algo que faça silenciar sua mente – tão produtiva quanto insensata. Algo que o faça calar. Ajoelhar – a todos e ainda mais àqueles que não querem ouvir.
O mundo segue no sentido do caos – e o poder fomenta o desequilíbrio e o terá – sempre e mais.
O tempo tem dado sinais.
Os fatos são claros sinais.
A água inunda.
A terra treme.
A natureza mostra sua força e ao homem sua grandeza e pequenez.
O presente chama a atenção para o que está por vir.
A eternidade clama.
O Amor é o único caminho – e também Verdade e Vida.
Um tempo... dois tempos...
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