quinta-feira, dezembro 03, 2009

Querer

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Cada um é o que é e tem o que escolhe.
Cada um se sente seguro – ou nem tanto – de si, caminhando pelo caminho mais marcado, de todos – ou quase –, que leva sempre ao mesmo lugar – ao fim do mundo.
Cada um acredita em si – e só em si – e não abre mão de suas algumas e incertas – meias? – verdades. Aqueles que vieram para seguir seguirão – basta uma bandeira.
Aqueles que vieram para ser seguidos não são reconhecidos ou vistos – são “descrentes demais” para serem ouvidos.
Se o mundo fosse como “eles dizem”... ai ai... nem quero imaginar como seria.
Se fizéssemos só o que queremos fazer... sermos livres? ... ah! Isso não existe.
Tem doido pra tudo neste mundo. Ahã. Tem de tudo aqui.
Tem – primeiro – um mundo cheio de coisas. Úteis e fúteis, coisas – alimento dos olhos e fruto da insaciabilidade. Tem gente com tudo de bom e tem gente que nem tem... nada. Tem esquilo... lindo, né?
Tem cascavel, tubarão, vespa, ... tem saúde e doença – que criamos, claro, como tudo mais, mas há “equilibrantes sociais”: carnaval, futebol e novela – política e guerras à parte – “a vida como ela é”.
Alienantes mantenedores do padrão de consciência humana mais e mais globalizada. Hipnotizantes, zumbizantes, horrorizantes.
Seria trágico não fosse cômico - risível aparência de realidade.
De um lado o impressionante “poder” do $istema, digno de um mestre na arte de seduzir e submeter. “A arte da guerra”.
De outro, a certeza de que tudo – aqui – é apenas um pequeno pedaço de um infinito todo – magnífico e perfeito.
O valor real desse mundo é o aprendizado – relembrança – o quanto nos superamos e realizamos na condição humana e o quanto nos desapegamos e evoluímos exercitando a consciência do Ser que Somos.
Sempre podemos acordar do sonho – e querer é uma escolha a se considerar.
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